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A Sony começou a produzir CDs em 1982, e sete anos depois, em 1989, encerrou as suas prensagens de discos de vinil. Esse encerramento talvez não tenha sido uma ideia tão boa assim, porque, de acordo com o jornal japonês Nikkei Asian Review, a empresa pretende reativar suas prensas a partir de março de 2018.
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Desde fevereiro, segundo o jornal, a empresa já tem equipamentos de fabricação de vinis em um estúdio de gravações em Tóquio. O equipamento permite a criação de “masters” (discos a partir dos quais as cópias de vinil são prensadas) diretamente no momento da gravação. Mas, por enquanto, os artistas que usam o equipamento precisam enviar os “masters” para impressão com outras empresas.
Isso porque a Sony estaria tendo problemas para encontrar engenheiros familiarizados com o processo de prensagem de discos de vinil. Trata-se de um processo delicado, já que a qualidade do som do produto final é afetada pela profundidade e pelo ângulo dos cortes. A ideia da empresa, segundo o The Verge, seria trazer engenheiros mais velhos para compartilhar seu conhecimento com técnicos jovens.
Bolacha quente
Quando as prensas estiverem funcionando, a empresa pretende lançar primeiramente álbuns populares de artistas pop e canções japonesas mais antigas das quais a Sony detém os direitos de monopólio. Em seguida, a empresa começará também a prensar discos de outras gravadoras. Como o Japão só tem uma usina de prensagem de vinis em funcionamento (que em geral não consegue fazer frente à demanda), a Sony deve conseguir aproveitar um pouco desse mercado.
E trata-se de um mercado promissor. Em 2015, a venda desses discos gerou mais receita do que Spotify, YouTube e Vevo juntos. A venda de discos de vinil no Japão cresceu oito vezes entre 2010 e 2016, chegando a 800 mil unidades no ano passado. E, no ano passado, os discos superaram 17,2 milhões de unidades vendidas nos Estados Unidos, com 70% deles sendo comprados por pessoas com 35 anos ou menos.