

O Galaxy S10 é o mais novo carro-chefe da Samsung, marcando a 10ª edição de uma das linhas de smartphones mais importantes do mercado. Por conta disso, o CEO da divisão móvel da companhia, DJ Koh, prometeu mudanças significativas no design do aparelho – e cumpriu.
Para você não se perder no emaranhado de notícias sobre o Galaxy S10 e suas variantes, preparamos esse guia com as principais notícias referentes aos três novos modelos da linha que chegarão às lojas a partir do mês de março: Galaxy S10, S10+ e S10e.
-> As diferenças entre o Galaxy S10, S10+ e S10e
O Galaxy S10 foi anunciado oficialmente no dia 20 de fevereiro, num evento da Samsung em São Francisco, nos EUA, chamado Unpacked 2019. O aparelho começa a ser vendido em países selecionados no dia 8 de março de 2019. O lançamento no Brasil foi no dia 12 de março de 2019, data em que começou o período de pré-venda. As vendas oficiais começam no dia 5 de abril de 2019.
De acordo com a Samsung, os preços sugeridos de lançamento das três versões do Galaxy S10 são os seguintes no Brasil (lembrando que, no varejo, lojas podem dar descontos ou cobrar mais caro):
O Olhar Digital teve acesso antecipado ao Samsung Galaxy S10+ e, no vídeo abaixo, você confere o que achamos do novo celular superpoderoso da coreana:
-> Saiba o que mudou do Galaxy S9 para o Galaxy S10
Com o lançamento do Galaxy S8, a Samsung encontrou um design para a linha, o Infinity Display. Depois, com o Galaxy S9, tivemos pequenas mudanças, especialmente na parte traseira, mas o desenho do dispositivo manteve as características visuais do Infinity Display.
Com o anúncio da 10ª geração, temos agora uma nova linha de design, a Infinity-O. Em outras palavras, as curvas laterais da tela edge serão mantidas, mas, como novidade, teremos um entalhe circular para a câmera frontal na parte da frente.
São três versões da tela:
Claro que, para o Galaxy S10 chegar ao mercado com a tela Infinity-O, foi necessário remover a “gordura” da parte frontal do aparelho. Assim, não temos mais o sensor de reconhecimento facial ou o scanner de íris das edições anteriores.
Porém, nem tudo está perdido. A Samsung adicionou um sensor de impressão digital ultrassônico integrado à tela. É isso mesmo: o leitor de digitais fica na própria tela. O adjetivo “ultrassônico” não é à toa: ao contrário de outros celulares com essa tecnologia, como o OnePlus 6T, o leitor de digitais da Samsung não depende de luz para identificar os padrões de biometria do usuário.
Com o Galaxy S10, basta tocar a região inferior da tela com um dos dedos cadastrados para desbloquear o aparelho. O recurso funciona até mesmo com a tela apagada.
O Galaxy S10e é o único com câmera traseira dupla, e o Galaxy S10+ é o único com câmera frontal dupla. Os outros aparelhos têm câmera frontal única e câmera traseira tripla. Isso mesmo, são três câmeras trabalhando juntas.
Galaxy S10
Galaxy S10+
Galaxy S10e
A câmera tripla traseira do Galaxy S10 e do Galaxy S10+ é formada por dois sensores com estabilização óptica (para evitar fotos e vídeos tremidos) e um com estabilização digital. As três juntas permitem tirar fotos com zoom óptico de até 2x.
Isto significa que a câmera é capaz de se aproximar do objeto até duas vezes de forma “natural” sem começar a esticar digitalmente a imagem e sacrificar a resolução. Ou seja, mesmo usando zoom (até 2x), a qualidade permanece a mesma.
Além disso, as lentes têm ângulos diferentes. São duas de 12 MP, sendo uma teleobjetiva (que deixa a imagem mais “chapada” e captura menos conteúdo num só quadro) e a outra é grande-angular (wide-angle, capaz de capturar mais conteúdo num só quadro). Esta segunda câmera também vem com sistema de dupla abertura: f/1.5, para capturar mais luz em ambientes escuros; e f/2.4, mais fechada, para destacar os contrastes à luz do dia.
A terceira câmera é uma Ultra Wide, com ângulo de 123 graus, capaz de captar ainda mais conteúdo do que as outras duas. Apenas o Galaxy S10e não tem essa terceira câmera. Já a câmera frontal é uma simples grande-angular de generosos 10 MP.
No caso do Galaxy S10+, único modelo com câmera frontal dupla, a segunda câmera de selfies também possui ângulo ligeiramente mais aberto e serve para aplicar o famoso efeito de profundidade que deixa o plano de fundo das fotos borrado e o primeiro plano em destaque.
No ranking de câmeras de celular feito pelo site especializado DxOMark, o Galaxy S10+ aparece em terceiro lugar, superando rivais como o Xiaomi Mi 9 e o iPhone XS Max. Apenas o Huawei Mate 20 Pro e o Huawei P20 Pro superam o novo celular da Samsung.
Veja algumas fotos que nós tiramos com o Galaxy S10+:
Em termos de baterias, não há grandes surpresas aqui. O tamanho da célula de energia em cada celular muda de acordo com o tamanho da tela, um dos componentes que mais consome energia. Não tem segredo: o Galaxy S10e, que é o mais básico, tem também a menor bateria. E o S10+, mais poderoso, tem a maior bateria.
Eis o tamanho de cada uma:
A principal novidade é o novo sistema de carregamento sem fio rever. É o que a Samsung chama de “Wireless PowerShare”. É possível usar o Galaxy S10 como um carregador sem fio portátil para abastecer a energia de outros dispositivos, inclusive o iPhone X.
Dá até para carregar o próprio S10 e usá-lo como carregador de outro produto ao mesmo tempo. Segundo a empresa, porém, isso “pode afetar a recepção de chamadas ou serviços de dados, dependendo do seu ambiente de rede”.
Toda a linha Galaxy S10 usa o mesmo processador. Ou seja, mesmo o modelo mais simples, o S10e, tem o mesmo processador do aparelho mais poderoso, o S10+. Mas o chipset muda de acordo com o país em que o aparelho está sendo vendido.
Ao todo, existem duas versões do processador do Galaxy S10:
Exynos 9820:
Snapdragon 855:
Os modelos da linha S10 que serão vendidos nos Estados Unidos usam o Snapdragon 855, um processador top de linha com suporte a leitor de impressão digital ultrassônico, gravação de vídeos com fundo borrado, mais econômico e rápido que os concorrentes. Ele é fabricado pela Qualcomm e é usado na maioria dos smartphones Android topo de linha, como o Xiaomi Mi 9.
Já o Galaxy S10 que será vendido no Brasil e no resto do mundo fora dos EUA usarão o Exynon 9820, um processador fabricado pela própria Samsung especialmente para os celulares de alto desempenho da empresa de 2019 e com suporte a basicamente os mesmos recursos do Snapdragon 855.
Mas embora os dois processadores sejam equivalentes em teoria, na prática um tem superado o outro em testes preliminares. O site AnandTech conseguiu acesso às duas versões do Galaxy S10+ e realizou uma bateria de testes de desempenho que mostram que o modelo que conta com o Exynos 9820 consistentemente apresenta resultados piores do que o modelo com o Snapdragon 855.
Na maior parte dos experimentos, a diferença nem foi tão gritante assim, mas em alguns dos casos o processador da Samsung é superado com grande folga inclusive por outros aparelhos consideravelmente mais antigos, como, por exemplo, o Pixel XL e o Galaxy S7, lançados em 2016.
Isto significa que a versão do celular que chegará ao Brasil pode ter um desempenho inferior à versão comercializada nos EUA. Mas vale destacar que este teste foi feito por aplicativos medidores de desempenho que calculam até o mais imperceptível dos atrasos no processador. No dia a dia, o nosso review do Galaxy S10 não destacou qualquer queda de desempenho nítida.
Galaxy S10
Galaxy S10+
Galaxy S10e