Sandra Rey, 29, teve a ideia de produzir luz sem eletricidade em um concurso de design para estudantes, cujo tema era “biologia”. Ao assistir vídeos no YouTube de criaturas marinhas bioluminescentes, pensou em utilizar o brilho natural para produzir luz sem utilizar eletricidade. Cinco anos depois, sua startup Glowee cria instalações de arte luminescente para hotéis e espaços públicos.

O sistema de iluminação precisa de manutenção constante, pois a luz se origina exclusivamente de bactérias marinhas vivas, que precisam ser alimentadas para brilharem. Ao privar as bactérias do oxigênio, elas param de emitir luminosidade e as luzes se apagam. Rey admite que sua invenção não pretende tomar o lugar de instalações elétricas, mas ajudar a reduzir sua dependência. 

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 A empresária disse que no começo precisou esperar cerca de 15 minutos em uma sala escura para começar a ver a luz. Desde então, ela levantou fez grandes progressos. “Nós meio que aumentamos cerca de 200 vezes mais agora e mais nos últimos doze meses”, diz ela.

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Rey arrecadou cerca de € 3,5 milhões, grande parte via crowdfunding. Hoje, ela conta com mais de 800 investidores individuais. Cyprien Comarmond, CEO da Mon Concept Habitation UK e consultor da Glowee, um dos primeiros a apostar na inovação e investir na empresa, disse que a luz pode ser benéfica para reduzir a emissão de carbono, o que, consequentemente ajudaria no combate às mudanças climáticas.

“A Glowee tem um enorme impacto no meio ambiente criando luz sem eletricidade, o que significa menos poluição, pois não utiliza usinas nucleares ou fábricas de carvão; reduz a pegada de carbono da luz usando material orgânico cru e, além disso, cria uma atmosfera acolhedora e zen”, afirmou o empresário. 

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Rey também acredita que esta possa ser uma solução viável para ajudar nas questões ambientais. “A bioluminescência é uma maneira de fornecer uma solução sustentável e combater o aquecimento global, reduzindo o uso de recursos naturais limitados, a produção global de resíduos e os diferentes tipos de poluição”, disse. 

A principal fonte de receita da Glowee são os eventos. A startup já vendeu mais de 10 mil unidades para instalações artísticas. Além disso, também começou a fornecer instalações permanentes para hotéis e spas. Nos próximos dois ou três anos, Rey espera instalar sua luz bioluminescente em cidades e ambientes externos. 

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 Via: Forbes