Uma adolescente de 14 anos desenvolveu uma forma inovadora de acabar com os pontos cegos nos carros. A solução criada por Alaina Gassler foi instalar câmeras na parte externa do veículo, que transmitem as imagens ao vivo para um projetor, apontada para o mesmo ponto. A jovem da Pensilvânia recebeu um prêmio de US$ 25 mil por sua criação.

Gassler apresentou seu projeto, chamado “Melhorando a Segurança Automobilística Removendo os Pontos Cegos”, durante uma feira de Matemática, Ciências Aplicadas, Tecnologia e Engenharia para Jovens Estrelas (MASTERS).

A jovem ganhou o Prêmio da Fundação Samueli por sua criatividade, além de um cheque no valor de US$ 25 mil. Mais de US$ 100 mil foram distribuídos para os 30 finalistas durante a cerimônia de premiação. “Foi tão inesperado ouvir meu nome”, contou Gassler quando perguntada sobre seu resultado.

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A estudante do Colégio Avon Grove Charter explicou que o objetivo do projeto era “se livrar dos pontos cegos sem realmente se livrar deles”. “Eu fiz isso instalando uma câmera atrás do pilar do carro e a câmera mandava o vídeo para um projetor que projetava a imagem no pilar”, contou Gassler. “Isso torna o pilar invisível e permite que o motorista veja através dele.”

Para os motoristas, o projeto permitiria que eles vissem o que se encontra atrás do pilar, evitando um dos maiores pontos cegos de um veículo. “Existem tantos acidentes de carro com ferimentos e mortes que poderiam ter sido evitados se o pilar não estivesse lá”, complementou a jovem. “E já que não podemos retirar os pilares dos carros eu decidi me livrar deles sem me livrar deles.”

Em um comunicado, a Society For Science and the Public compartilhou que Gassler teve a ideia depois de ver sua mãe lutando contra os pontos cegos. “Parabéns para a Alaina, cujo projeto tem o potencial para diminuir o número de acidentes de automóvel reduzindo os pontos cegos”, disse Maya Ajmera, presidente e CEO da companhia.

“Com tantos desafios em nosso mundo, Alaina e os outros finalistas da MASTERS me deixam otimista. Estou orgulhosa de liderar uma organização que inspira tantos jovens, principalmente meninas, a continuar inovando”, acrescentou ela. 

Reprodução/Society for Science