A empresa de urbanismo Sidewalk Labs LCC, da Alphabet Inc., conseguiu a aprovação para avançar com o projeto da construção de um bairro inteligente em Toronto, no Canadá. Apesar do tamanho ser menor do que esperado, o bairro de Quayside será um espaço urbano sustentável e moderno, com casas, lojas e escritórios localizados em uma área de 12 acres, aproximadamente cinco hectares.

O projeto será supervisionado pela Waterfront Toronto, entidade reguladora pública, que assumirá a liderança de todos os assuntos envolvendo dados e privacidade, além de analisar a proposta da empresa de urbanismo.

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“Houve um movimento significativo do Sidewalk Labs nessas áreas de preocupação e em outras questões”, afirmou Stephen Diamond, presidente do Conselho Waterfront. Diamond ainda completou dizendo que há muito trabalho a ser feito antes da aprovação final em 2020, que deve contar com consultas públicas.

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O acordo entre as empresas estabelece um papel promissor para o papel da tecnologia na construção de cidade, ao mesmo tempo que reforça a necessidade do comprometimento com entidades públicas. O órgão público fará investimento em moradias populares e sustentabilidade para a região.

Com as propostas aprovadas, a Sidewalk construirá uma cidade inteligente, movida por uma gestão sustentável e moderna, carros autônomos, calçadas móveis, sensores para monitorar ruídos, tráfego e poluição e coleta de dados para aprimorar cada vez mais o gerenciamento da cidade.

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A insegurança relacionada à privacidade de dados levou a Sidewalk a assinar uma concessão que regula o uso das informações coletadas. Entre os outros itens aprovados pelas partes, ela terá que compartilhar com a Waterfront Toronto os resultados obtidos e a propriedade intelectual, abrindo espaço para empresas canadenses utilizarem as patentes que geradas a partir de inovações digitais.

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A ideia inicial do projeto, chamada “Idea District”, seria uma cidade moderna à beira-mar de 196 acres, algo por volta de 76 hectares, que contaria com depósitos subterrâneos de lixo, ciclovias aquecidas e cerca de 16 vezes mais imóveis. A ideia de um projeto tão grande foi criticada por autoridade e ativistas, que categorizaram o projeto como “apropriação de terras”.

Via: Bloomberg e Época Negócios