As patinetes elétricas inundaram diversos países devido à facilidade de locomoção que promovem. Entretanto, com o aumento desse tipo de transporte, cresceu também o número de acidentes.

De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, em São Francisco, mais de 39 mil lesões por patinetes elétricas foram tratadas em salas de emergência nos EUA entre 2014 e 2018. Isso representa um aumento de 222% no período.

Quase um terço dos pacientes sofreu traumatismo craniano. As lesões mais comuns foram fraturas (27%), contusões (23%) e lacerações (14%). “Estamos muito preocupados com o aumento significativo de lesões e internações hospitalares durante o ano passado, e especialmente com jovens”, disse Benjamin Breyer, urologista da UCSF Health e um dos autores do estudo.

Em 2018, o site Cnet descobriu que a taxa de acidentes com patinetes pode chegar a mil por mês nos EUA. Enquanto algumas lesões acontecem quando o condutor não tem controle e se depara com algum obstáculo, médicos e advogados relatam casos em que os acidentados dizem que o dispositivo apresentou defeitos, como o acelerador travado ou freios falhando.

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O estudo corrobora com um levantamento anterior, feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que aponta para a supervisão ausente em relação aos locais onde pessoas podem andar de patinete elétrica e se o capacete é obrigatório. Essa falta de supervisão pode ser um dos fatores decisivos para o aumento no número de acidentes. 

“Acreditamos que os capacetes devem ser usados e os fabricantes de patinetes têm de incentivar as pessoas tornando-os acessíveis”, disse Nikan K. Namiri, estudante da UCSF e um dos autores do estudo.

Via: Cnet