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Conteúdos enganosos sobre a epidemia de coronavírus desafiam redes sociais na China. Rumores a respeito da doença se espalham em plataformas como o WeChat e Weibo, que tentam desenvolver soluções para combater a desinformação.
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Alguns boatos buscam causar pânico e levam usuários a tomarem atitudes extremas. É o caso de publicações que afirmam que bebidas com alto teor alcóolico podem prevenir a infecção pelo vírus. Outras mensagens, que acusam gatos e cachorros de espalhar a doença, levaram pessoas a matarem os animais.
Em resposta à desinformação, a Weibo, uma rede social bem popular na China, passou a publicar regularmente conteúdos que desmentem boatos sobre o coronavírus. A empresa ainda verificou o perfil de alguns usuários de Wuhan, cidade que é o epicentro da epidemia e permanece isolada desde o mês passado.

O agregador de notícias Toutiao, da companhia chinesa dona do TikTok, a ByteDance, apresentou uma proposta semelhante ao Weibo e reservou um espaço em sua plataforma para artigos de checagem de informação.
Maior portal de serviços digitais da China, o Tencent instaurou uma equipe de checagem de fatos formada por médicos e especialistas para publicar artigos próprios que desmentem os rumores junto a outras organizações, incluindo a polícia local e outros veículos de mídia. O grupo recebeu o nome Jiaozhen, cujo significado consiste em levar alguma coisa a sério.
As publicações ainda podem ser encontradas em um programa do WeChat, que reúne os tópicos sobre coronavírus mais populares na plataforma e os classifica como verdadeiros, questionáveis ou falsos.
Rumores de que um medicamento popular para gripe na China seria capaz de inibir o coronavírus, por exemplo, recebeu a etiqueta de conteúdo questionável. A informação levantou muitas dúvidas para usuários, inclusive profissionais da saúde.
Em entrevista ao South China Morning Post, o professor Masato Kajimoto, do Centro de Estudos em Jornalismo e Mídia da Universidade de Hong Kong, disse que a desinformação sobre a epidemia de coronavírus se espalha mais de forma orgânica, e menos em campanhas direcionadas. Segundo ele, isso faz o fenômeno diferente de informações falsas a respeito de política, produzidas por usuários mal intencionados.
No entanto, para o especialista, mesmo o esforço dessas plataformas não é suficiente para evitar que a desinformação sobre o coronavírus influencie a opinião pública. Kajimoto aponta a responsabilidade para o discernimento dos usuários.
“Os usuários de redes sociais deveriam usar melhor seu discernimento sobre as notícias e assumir a responsabilidade pela informação que consomem e compartilham”, disse o professor.
Fonte: South China Morning Post