O WhatsApp se juntou ao clube dos dois bilhões de usuários. O aplicativo de mensagens pertencente ao Facebook anunciou hoje (12) que o aplicativo de 11 anos “de idade” hospeda mais de 2 bilhões de usuários, acima dos 1,5 bilhões em 2017 e apenas 500 milhões abaixo da base do Facebook. Depois do YouTube e do Facebook, o WhatsApp é o terceiro aplicativo em todo o mundo a alcançar o expressivo número.

“Existem tantos momentos significativos e especiais que acontecem pelo WhatsApp e estamos honrados em atingir esse marco. Sabemos que quanto mais nos conectamos, mais temos que a proteger. À medida que conduzimos mais de nossas vidas online, proteger nossas conversas é mais importante do que nunca”, escreveu o WhatsApp em um post no blog.

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Will Cathcart, CEO do WhatsApp, aproveitou a oportunidade para reiterar os compromissos de segurança do serviço de mensagens. “Durante toda a história da humanidade, as pessoas conseguiram se comunicar em particular e não achamos que isso deva desaparecer na sociedade moderna”, disse Cathcart em uma entrevista ao Wall Street Journal.

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Há algumas semanas, o rival do aplicativo de mensagens, o Telegram, acusou o WhatsApp de deliberadamente plantar backdoors para cumprir com os regulamentos de governos locais. “O WhatsApp usa as palavras ‘criptografia de ponta a ponta’ como uma palavra mágica que, sozinha, deve tornar todas as comunicações pelo aplicativo seguras. No entanto, essa tecnologia não pode garantir privacidade absoluta por si só”, afirmou Pavel Durov, fundador do Telegram.

Embora não tenha discutido os planos de receita da empresa, Cathcard disse que tornar o WhatsApp interoperável com o restante da plataforma de mensagens do Facebook será “tecnicamente desafiador”.

Há cerca de um mês, foi relatado que o Facebook arquivou seu plano de trazer anúncios para o Status do WhatsApp. Com isso, a forma como a rede social pretende lucrar com seu pesado investimento de US$ 22 bilhões no app de mensagens segue um mistério. No entanto, é provável que o Facebook tenha focado sua atenção na monetização do WhatsApp Business, que será potencialmente mais lucrativo que os anúncios. 

Isso ocorre principalmente porque os retornos de anúncios nas regiões mais ativas do WhatsApp, como Índia e Brasil, não são tão significativos quanto, por exemplo, nos EUA ou no Canadá.

 

Via: Digital Trends