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A Gol chegou a um acordo para vender 11 aviões Boeing 737 Next Generation. As aeronaves vão ser substituídas pelo modelo Boeing 737 Max nos próximos anos. O problema desta mudança é que este avião está proibido de voar desde março de 2019, depois de dois acidentes fatais que vitimaram 346 pessoas.
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A companhia aérea já possui sete aviões do modelo, que estão sem operar. A intenção da empresa é que metade da sua frota seja composta por 737 Max até 2025. “Reforçamos a confiança na Boeing, parceira exclusiva desde o início da companhia, em 2001, e reiteramos que o Max continua sendo o pilar da estrutura de custos e estratégia de internacionalização da malha aérea”, afirmou a empresa em nota. Além disso, acredita que a troca vai aumentar a em mais de 20% e reduzir o consumo de combustível em15%.

Em janeiro, o vice-presidente de finanças da Gol, Richard Lark, disse que a empresa fecharia um acordo com a Boeing para receber compensações por conta das perdas com o pouso forçado de uma aeronave 737 Max. Isso poderia ocorrer em desconto em compras de aviões e não em dinheiro.
No início do ano, a Boeing anunciou a suspensão da produção do modelo. A empresa já gastou mais de US$ 18 bilhões, aproximadamente R$ 80 bilhões, para tentar corrigir os problemas da aeronave. Neste período, foi ultrapassada pela Airbus como maior fabricante de aviões do mundo.
A renovação da frota vai permitir à Gol fazer uma reestruturação da sua dívida, que fechou em R$ 11 bilhões em setembro de 2019. Com a venda dos aviões, a companhia vai arrecadar cerca de R$ 500 milhões. Desse valor, R$ 130 milhões serão usados para pagamento de dívida, enquanto R$ 330 milhões serão para resgatar títulos de dívidas com vencimento em 2022. Além disso, toda a reestruturação vai render R$ 1,825 bilhões de lucro em 2020.
Via: O Globo