Um homem está sendo processado pela companhia aérea Brussels Airlines por sabotagem. Em 2016, o hacker invadiu o sistema da empresa e reservou três lugares na classe executiva de um voo que ia da Bélgica para Nova York.

Usando um programa específico, destinado aos funcionários da companhia, o hacker comprou as passagens e, em seguida, cancelou a pedido, solicitando o estorno dos valores pagos. No entanto, ele manipulou o sistema e fez com que, mesmo com o valor devolvido, as passagens continuassem válidas.

De acordo com a empresa, cada uma das passagens custa € 6.000 (cerca de R$ 30.900). Com o ataque, a Brussels Airlines teve um prejuízo de € 18.000 (cerca de R$ 93.000). Após a descoberta do ocorrido, uma ação foi movida contra o hacker.

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O processo reivindica € 20.000 (cerca de R$ 103 mil) para cobrir os custos do voo, além de despesas extras. De acordo a um porta-voz da Brussels Airlines, a solicitação cobre “o custo das três passagens de classe executiva para Nova York, algumas taxas aeroportuárias dos itens cancelados e € 1.000 em taxas adicionais pagas para proteger os sistemas”.

No entanto, o advogado do réu argumentou que o valor de mil euros não deveria ser pago por seu cliente pois ele ajudou a companhia aérea mostrando uma vulnerabilidade no sistema da empresa. Mesmo assim, a decisão do valor a ser pago será definida em 30 de março, data prevista do julgamento.

Via: Independent