Nesta segunda-feira (27), o mundo atingiu a marca de três milhões de casos confirmados de coronavírus. O dado é da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, que tem monitorado a situação da pandemia e contabiliza os infectados desde o primeiro alerta emitido pela China, no dia 31 de dezembro de 2019.

A partir da data em que foi anunciada a nova doença para o mundo, demorou 93 dias até que a marca de um milhão de casos fosse atingida, no dia 2 de abril. O segundo milhão chegou apenas 13 dias depois, em 15 de abril. Agora, os três milhões foram ainda mais rápidos e demoraram somente 12 dias.

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Por ora, a Covid-19 já foi notificada em 185 países e regiões. Contudo, a disseminação não é uniforme, visto que, no atual cenário, os países do Hemisfério Norte representam 95% dos casos confirmados e 97% das 206.640 mortes ao redor do mundo. A desigualdade no número de notificações pode ser justificada na falta de testes, afinal, o Hemisfério Norte concentra 92% do PIB global e, consequentemente, possui mais acesso aos equipamentos necessários.

A título de comparação, dentre os países que se encontram abaixo da linha do Equador – como acontece com a maior parte do território brasileiro -, há cerca de 151 mil casos confirmados e 7 mil óbitos pela Covid-19. Além disso, o Hemisfério Sul concentra apenas 12% da população mundial, com cerca de 900 milhões de habitantes.

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Covid-19 nos Estados Unidos

Enquanto isso, nos Estados Unidos, novo epicentro da pandemia e país mais afetado até agora, só a cidade de Nova York, que tem 8,4 milhões de habitantes, já registrou 158 mil infectados e cerca de 11.700 mortes. No estado de Nova York, como um todo, já são aproximadamente 288 mil casos confirmados e 17 mil óbitos. No último domingo (26), pela primeira vez em abril, o estado registrou menos de 400 mortes em 24 horas – indicativo de que o pico foi atingido.

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Em perspectiva global, os Estados Unidos representam 32% dos infectados e 23% dos óbitos, com quase um milhão de pessoas diagnosticadas positivamente e mais de 55 mil mortes. Por lá, quase 5,5 milhões de pessoas já foram testadas, o que permite o diagnóstico precoce e o tratamento mais eficaz. No Brasil, por exemplo, foram realizados apenas 292 mil testes desde a chegada do coronavírus.

Ainda em relação ao mundo, a Europa representa 47% dos casos confirmados e 60% dos óbitos. A Ásia, por sua vez, mesmo concentrando 60% da população global e sendo responsável pelo princípio da pandemia, detém 12% dos infectados e 7% das mortes.

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Apesar do avanço da doença na África do Sul, Egito e Marrocos, a África é o continente em situação mais confortável, com 1% dos infectados e 1% dos óbitos. Já a América do Sul, que tem o Brasil como principal foco, representa 4% dos casos confirmados e 3% das mortes.

Por falar em Brasil, o país tem, até a tarde desta segunda-feira (27), 64.161 infectados e 4.340 óbitos, segundo as secretarias estaduais de Saúde.

 

Via: Exame