A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (30) uma série de atualizações para o Windows Virtual Desktop. Hospedado na plataforma Azure, o serviço oferece a clientes corporativos versões do sistema operacional da empresa em nuvem. Neste produto é possível, por exemplo, rodar múltiplas sessões do Windows 10 em um mesmo hardware.

O destaque é a introdução de uma nova experiência de gerenciamento integrada no Portal Azure. Agora, os administradores poderão gerenciar aplicativos e áreas de trabalho de forma integrada na plataforma. O objetivo é simplificar o uso, uma vez que o serviço ainda demanda que os clientes tenham um conhecimento sólido do sistema para conduzir processos com eficiência.

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Brad Anderson, vice-presidente do Microsoft 365, declarou ao TechCrunch que o serviço continua a demandar uma certa experiência dos usuários, mas o processo geral de introdução agora é significativamente mais fácil. Trata-se de uma iniciativa importante, na medida que a Microsoft recebe feedbacks negativos de empresas, no momento momento em que a procura pelo produto aumentou devido à pandemia do novo coronavírus.

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“Em alguns casos, ouço líderes dizerem que devem levar até meados ou final de maio para obter a capacidade de executar as sessões de VDI [Virtual Desktop Infrastructure] necessárias. No mundo de hoje, isso é inaceitável. Dado o que a nuvem pode fazer, as pessoas precisam ter a capacidade de aumentar e diminuir a demanda. E isso é o que a área de trabalho virtual do Windows faz em relação à VDI tradicional “, afirmou Anderson.

Segurança

Além disso, a Microsoft ainda aprimorou questões relativas a segurança e compliance no serviço. A gigante de tecnologia adicionou a opção para usuários escolherem onde desejam armazenar os dados do Windows Virtual Desktop para que as empresas possam atender às necessidades regulatórias dos países de atuação.

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Outras novidades são: a capacidade de adicionar grupos de usuários à Área de Trabalho Virtual do Windows por meio de grupos do Azure Active Directory (Azure AD), bem como suporte para a exigência de autenticação de multifatores para funcionários acessarem os sistemas das companhias.

Por fim, de acordo com o TechCrunch, a gigante de tecnologia ainda pretende liberar o uso do Microsoft Teams para videoconferências nos ambientes de área de trabalho virtual.

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Fonte: TechCrunch/Mspoweruser