A Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a AstraZeneca estão recrutando mais de 10 mil voluntários para testar a eficácia de uma vacina contra o coronavírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19. Nesta quinta-feira (21) o governo dos EUA anunciou a compra de 300 milhões de doses da AZD1222, mesmo que sua eficácia ainda não tenha sido comprovada.

No total os pesquisadores querem 10.260 cidadãos ingleses, entre adultos e crianças, para determinar quão boa é a resposta do sistema imunológico humano à vacina e também sua segurança. Há preferência por adultos que trabalham na área de saúde ou em contato direto com o público e, portanto, têm mais risco de serem expostos ao vírus no dia-a-dia.

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Um teste inicial com 1.000 voluntários, incluindo adultos com idades entre 18 e 65 anos e crianças de 5 a 12 anos, já está em andamento, mas os resultados definitivos só serão conhecidos daqui a dois a seis meses. Entretanto, segundo Pascal Soriot, CEO da AstraZeneca, será possível ter uma “indicação da eficácia” do medicamento já em junho ou julho.

Os participantes do novo teste serão divididos em dois grupos, e receberão uma dose da vacina AZD1222, também conhecida como ChAdOx1, ou uma dose de uma vacina comum contra a meningite. Desta forma a presença ou ausência de efeitos colaterais comuns, como uma dor de cabeça ou vermelhidão no local da aplicação não poderá ser usada para determinar quem pertence a qual grupo.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há atualmente 8 possíveis vacinas contra a Covid-19 sendo testadas em humanos. Nos EUA a Moderna, uma empresa farmacêutica, reportou bons resultados em um teste inicial de sua vacina com 45 voluntários.

Fonte: Reuters