Se você costuma acessar sites de serviços de saúde com frequência, com certeza esta matéria é para você! Isto porque um estudo indicou que rastreadores, sistema usado por anunciantes para monitorar artigos e portais visitados por usuários para direcionar suas propagandas, são muito mais comuns em sites deste segmento. A análise foi elaborada pelo Cornell Tech, campus de tecnologia da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Mas afinal, o que é um rastreador?

Monitoramento de ações

Um rastreador de web de terceiros possui o objetivo de monitorar as ações de usuários dentro da internet. No caso deste estudo, foram verificados os rastreadores que monitoram as atividades de usuários dentro de sites da área da saúde. Esta aplicação é utilizada para direcionar de forma mais assertiva anúncios dentro da internet, revelando a este internauta produtos e serviços de seu interesse por meio de propagandas.

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O estudo

Para o documento, foram analisados vários sites do segmento em questão, o que resultou na conclusão de que os portais de saúde são muito proveitosos para os anunciantes, pois oferecem informações sensíveis e confidenciais. “Este dados mais sigilosos permitem uma manipulação ainda mais articulada por parte dos anunciantes, disponibilizando propagandas relacionadas até ao problema de saúde daquele usuário”, falou Ido Sivan-Sevilla, pesquisador na Digital Life Initiative da Cornell Tech.

Ainda segundo o cientista, o estudo também levou em conta o contexto social dentro da web, como saúde, educação e notícias, proporcionando uma comparação mais precisa, pois estudos anteriores sobre o mesmo assunto haviam indicado que os sites de saúde seriam menos rastreados pelos anunciantes, vindo a nova análise para apresentar padrões diferentes.

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Por fim, Ido Sivan-Sevilla também afirmou que o estudo teve o objetivo de tornar as pessoas mais conscientes sobre o que se passa dentro da web, com os rastreadores, por exemplo, mas também de desenvolver uma indústria mais sensível.  

O estudo foi escrito pelo professora de ciências da informação da Cornell Tech e diretora da Digital Life Initiative, Helen Nissenbaum, e pelos estudantes de mestrado da Universidade, Wenyi Chu e Xiaoyu Liang. Parte da pesquisa foi financiada pela Agência de Segurança Nacional e pela National Science Foundation.

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Fonte: Cornell Chronicle