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De acordo com um novo levantamento feito pela rede de mobilização social Avaaz, apenas 16% das informações médicas falsas postadas no Facebook são capturadas pelos filtros da plataforma. Os 84% restantes não são rotulados e continuam circulando livremente na rede social.
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Isso quer dizer que os bilhões de usuários do Facebook acabam tendo contato com desinformações médicas potencialmente perigosas sem nenhum aviso do que podem causar se forem tidas como verdadeiras.
O relatório que lançou luz sobre a brecha do Facebook chamou a falha de “grande ameaça” à saúde pública. Afinal, o levantamento descobriu 174 fake news médicas que foram visualizadas mais de 3,8 bilhões de vezes no Facebook só no ano passado.
Segundo a Avaaz, as desinformações podem ter passado despercebidas pelo Facebook por dois motivos: muitos compartilhamentos ou tradução para diversos idiomas.

Fake news. Imagem: iStock
É importante ressaltar que o Facebook tem se vangloriado de seus esforços para verificar informações e outras medidas para conter fake news na plataforma. Quanto aos 84% de desinformações médicas à solta, a rede social disse que “não refletem os passos que tomamos”.
“O Facebook ainda precisa aplicar efetivamente essas soluções na escala e sofisticação necessárias para derrotar esse infodêmico”, opina a Avaaz em seu relatório. “Apesar dos repetidos telefonemas de médicos e especialistas em saúde solicitando isso”, completa.
Facebook cria mecanismo para diminuir fake news sobre a Covid-19
O Facebook anunciou que vai implementar uma ferramenta útil no combate à desinformação acerca da Covid-19. O recurso servirá como uma revisão do conteúdo a ser publicado e mostrará há quanto tempo um link foi postado e o tempo de existência do perfil que fez a publicação pela primeira vez.
Com problemas para controlar a comunidade, a empresa busca formas de punir e minimizar os danos causados pelas fake news. Além do recurso de revisão, a aba contará com um alerta, que comunica ao usuário se o conteúdo a ser compartilhado possui menções suspeitas relacionadas à doença causa pelo coronavírus.
Os responsáveis pela rede social reconhecem que o botão de compartilhamento automático é perigoso, já que a revisão do conteúdo a ser publicado pode ser ignorada. A nova funcionalidade permite que o usuário tenha convicção de que o material postado é verídico e não dissemina qualquer tipo de informação falsa.
Posicionamento do Facebook
Veja a íntegra da nota de posicionamento do Facebook enviada ao Olhar Digital:
“Compartilhamos o objetivo da Avaaz de limitar a desinformação, mas suas constatações não refletem o que temos feito para evitar a disseminação de conteúdos falsos em nossos serviços. Graças à nossa rede global de parceiros de verificação de fatos, entre abril e junho aplicamos selos de alerta em 98 milhões de conteúdos desinformativos sobre COVID-19 e removemos 7 milhões conteúdos sobre o coronavírus que poderiam levar a danos às pessoas no mundo offline. Também direcionamos mais de 2 bilhões de pessoas para informações confiáveis de autoridades de saúde e quando alguém tenta compartilhar um link sobre COVID-19, mostramos um alerta para que se conecte com informação legítima sobre saúde”.
Via: Futurism