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O laboratório Sinovac, responsável pelo desenvolvimento da CoronaVac contra a Covid-19, informou em comunicado estar “confiante na segurança da vacina”. O pronunciamento acontece um dia após a suspensão temporária dos testes, determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última segunda-feira (9).
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A Anvisa, até então, não informou especificamente o motivo da paralisação dos estudos. Foi divulgado, entretanto, um “evento adverso grave” como motivo. A causa teria sido o óbito de um voluntário de pesquisa, de 33 anos, cuja morte “não tem relação com a vacina”, informou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
O estudo clínico da CoronaVac está na terceira fase de testes no Brasil. A nota da Sinovac reforça que a farmacêutica chinesa ficou “sabendo que o chefe do Instituto Butantan acreditava que esse evento adverso grave não tem relação com a vacina”. A empresa também informou que o estudo segue todos os requisitos de GCP (sigla em inglês para boas práticas clínicas).

Terceira fase de testes da CoronaVac é interrompida no Brasil e ainda não tem data para seja regularizada. Imagem: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
A interrupção do estudo impede que novos voluntários sejam vacinados. “Em primeiro, a Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso. Isso é diferente. Nós até estranhamos um pouco essa decisão da Anvisa, porque é um óbito não relacionado à vacina”, disse Covas.
O diretor do Butantan também informou que existem “mais de 10 mil voluntários nesse momento, podem acontecer óbitos”. Mas, nesse caso, reforça que o óbito do voluntário não tem relação com a CoronaVac.
Produção no Brasil
A determinação de interrupção do estudo da CoronaVac foi publicada no mesmo dia que o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que o estado receberia 120 mil doses da vacina em 20 de novembro.
Em coletiva, Doria informou que a Anvisa “já havia autorizado” o recebimento, e que autoridades sanitárias da China autorizaram a importação de lotes de seis milhões de unidades da vacina. No total, o estado esperava produzir mais 40 milhões de unidades da CoronaVac no Instituto Butantan.
Fonte: G1