Chargeasap, via Indiegogo/Divulgação
O Chargeasap Flash 2.0, powerbank desenvolvido com tecnologia da Tesla, é uma bateria portátil com 20.000 mAh de capacidade e potência de 100W de recarga, além de diversas funções avançadas que o colocam à frente de outros aparelhos do tipo. O aparelho chegou aos Estados Unidos se posicionando como uma das maiores opções do mercado para quem quase sempre se vê com pouca carga, mas nenhuma tomada disponível.
E quando falamos em “maiores”, estamos atribuindo um sentido literal: embora leve (pouco menos de 1 kg), ele parece uma versão mais grossa e agressiva do antigo iPod, trazendo uma espessura que certamente vai ocupar todo um bolso: o Chargeasap Flash 2.0 tem 14,47 cm x 8,12 cm x 2,54 cm, além de quatro portas USB (duas tipo A, duas tipo C), além de um indicador LED e suporte para recarga por indução, sem fio.
O “charme” do Chargeasap Flash 2.0 reside no uso das baterias de grafeno – a mesma tecnologia que a Tesla usa em seus carros elétricos – para recarregar aparelhos. A vantagem desse modelo específico sobre o padrão de íon-lítio é uma capacidade de potência maior, além de esquentar bem menos. Considerando que ele consegue carregar dois Macbooks simultaneamente – além de oferecer suporte a smartphones, tablets e smartwatches -, o usuário consegue tirar amplo benefício sem ter que se preocupar muito com a sua vida útil.
Análises do aparelho feitas na mídia americana ressaltam que, para o público ocidental, adotar este powerbank com tecnologia da Tesla não deve compensar muita coisa: vendido a US$ 149 (R$ 774,13, na conversão direta), é possível comprar, por esse mesmo preço, o Zendure Supertank Pro, que tem um pouco mais de potência e capacidade, além de um design mais arrojado (embora use células de íon-lítio).
O motivo para isso é simples: o Chargeasap Flash 2.0 é fabricado na Austrália, um país atendido por linhas aéreas asiáticas que trazem, em suas normas técnicas, limites menores de potência. Entretanto, para quem faz muitas viagens internacionais e atravessa o Meridiano de Greenwich (pontos para quem lembrar das aulas primárias de Geografia) com frequência, essa pode ser uma opção bastante viável.
Esta post foi modificado pela última vez em 28 de dezembro de 2020 11:43