Os Estados Unidos promulgaram uma lei que protege os locais de pouso das missões Apollo, realizadas entre 1969 e 1972, onde os astronautas pisaram pela primeira vez na Lua.

A “One Small Step to Protect Human Heritage in Space Act” – que faz referência às palavras ditas pelo astronauta Neil Armstrong logo antes de pisar na superfície lunar – instrui a Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) a exigir que futuras missões sob sua supervisão obedeçam a um conjunto de recomendações de “melhores práticas” para “proteger e preservar o valor histórico e científico dos artefatos lunares do governo dos EUA”.

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Entre as instruções estão caminhos específicos que as espaçonaves devem seguir ao descer para a superfície lunar e a definição de “zonas de isolamento” para evitar a “perturbação intencional ou inadvertida” dos locais de pouso da Apollo na Lua.

As medidas valem para empresas comerciais que buscam contratos, concessões ou outros acordos para atividades lunares realizadas em parceria com a Nasa – inclusive as futuras missões do programa Artemis.

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O astronauta e piloto do módulo lunar Buzz Aldrin é fotografado durante uma atividade extra veicular da Apollo 11 na Lua. Imagem: Nasa/Divulgação

“À medida que avançamos para a lua com o programa Artemis, a Nasa deixou claro que devemos fazê-lo de forma sustentável”, disse o administrador da agência espacial, Jim Bridenstine. Fazem parte dos acordos envolvendo as missões Artemis, e deverão cumprir as determinações de preservação de patrimônio: Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.

Em dezembro, o Brasil assinou uma declaração de intenções com a Nasa e poderá ser o primeiro país da América Latina a assinar os Acordos Artemis, contribuindo com as pesquisas lunares.

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Via: Collect Space