A Amazon quer expandir sua rede destinada a logística de distribuição entre centros de entregas para 85 aviões até 2022. Esse plano avançou mais um degrau nesta terça-feira (5), com a compra de onze aeronaves Boeing 767-300 da Delta e WestJet.

Os aviões entrarão em operação na Amazon Air até 2022 e representam a primeira aquisição de veículos por parte da empresa. Lançada em 2016, a esquadrilha conta com aeronaves alugadas e próprias. Atualmente, mais da metade das entregas nos EUA são atendidas pela rede de logística, que pretende dar à empresa a possibilidade de encerrar sua parceria com a FedEx e a UPS.

“Ter uma combinação de aeronaves arrendadas e próprias nos permite gerenciar melhor nossas operações, o que por sua vez ajuda a manter o ritmo no cumprimento das nossas promessas aos clientes”, afirmou Sarah Rhoads, vice-presidente da Amazon Global Air, em um comunicado oficial. O hub aéreo da Amazon no estado de Kentucky, que custou US$ 1,5 bilhão, deve ser inaugurado ainda este ano.

Quatro aeronaves adquiridas da WestJet em março passado estão atualmente passando por conversão – deixam de ser aviões de passageiros para transportar apenas carga – e devem entrar em funcionamento ainda em 2021. Os sete 767-300 da Delta entrarão na rede de carga aérea da Amazon no ano que vem. A empresa continuará a contar com transportadoras terceirizadas para operar as novas aeronaves.

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O Amazon One foi o Boeing 767-300 que inaugurou a Amazon Air, em 2016. Imagem: Amazon/Divulgação

A Amazon está aproveitando a queda nos preços dos aviões devido à pandemia do novo coronavírus para ampliar sua esquadrilha. Por outro lado, companhias aéreas têm se apressado em reduzir sua quantidade de veículos à medida que a demanda de passageiros cai em todo o mundo.

Modelos Boeing 767-300 estão cerca de 15% mais baratos em comparação com o início de 2020, de acordo com a empresa de consultoria de aviação Ascend by Cirium. As aeronaves da Delta, em particular, têm cerca de 20 anos e estariam avaliadas em cerca de US$ 14 milhões cada.

Via: The Verge/CNBC