Ele deveria ter chegado no início de janeiro, mas a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) agora o espera para 8 de fevereiro. É o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o componente principal das vacinas. O IFA vem da China e, sem ele, não é possível dar continuidade à produção do imunizante contra a covid-19.

A Fiocruz é a responsável no Brasil pela fabricação da Covishield, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido. Por enquanto, as licenças de exportação do IFA para a fórmula britânica ainda não foram expedidas.

publicidade

Inicialmente, a Fiocruz previa ter 1 milhão de doses prontas até 12 de fevereiro. O atraso no recebimento do IFA fez a instituição adiar o cronograma e estimar que teria as primeiras unidades do imunizante no início de março. Se o IFA chegar na nova data estimada, o primeiro lote de Covishield deve ficar pronto apenas na segunda quinzena de março.

Insumo importado

Por enquanto, a Fiocruz não é capaz de fabricar o IFA aqui no Brasil. Isso porque ainda não houve transferência da tecnologia de produção do componente. Por isso, inicialmente, a instituição vai envasar 100,4 milhões de unidades da vacina com o IFA importado.

publicidade

Para o segundo semestre, a Fiocruz espera já ter capacidade de produzir o IFA localmente. A ideia é fabricar 110 milhões de doses com ele ainda neste ano.

A Fiocruz já negocia mais um lote de doses prontas com o Instituto Serum, da Índia. A instituição não informou a quantidade de unidades adicionais, mas a CNN Brasil informa que seriam 10 milhões, a serem entregues em cerca de um mês.

publicidade

Via: UOL