Ônibus elétrico da Hyundai pega fogo na Coreia do Sul; veja

Modelo Hyundai Elec City, fabricado em 2019, usa uma bateria no teto feita pela LG Energy Solutions; ônibus elétrico voltava de uma inspeção
Por Renato Mota, editado por Flávio Pinto 16/02/2021 13h10, atualizada em 25/11/2024 11h59
Imagem do ônibus elétrico da Hyundai incendiado, enquanto bombeiros tentam controlar as chamas
ZDNet/YoTubue/Reprodução
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Um ônibus elétrico fabricado pela Hyundai pegou fogo enquanto estava em uso nesta segunda-feira (15). O incidente aconteceu na Coreia do Sul, quando o veículo voltava para a garagem após uma inspeção. Ninguém ficou ferido, de acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade de Changwon.

O ônibus era um modelo Elec City 2019, que usa uma bateria no teto fabricada pela LG Energy Solutions. Esse é o primeiro incêndio relatado com esse tipo de veículo e causou um dano total estimado de 400 milhões de wons (R$ 1,9 milhão em conversão direta).

“Funcionários da Hyundai Motor, do ministério dos transportes, do Instituto de Pesquisa e Teste de Automóveis da Coreia, do Instituto Nacional de Pesquisa de Incêndios e da sede do Serviço de Bombeiros de Changwon devem se reunir na terça-feira (16) para discutir a inspeção”, disse o Corpo de Bombeiros à Reuters.

Em outubro, a Hyundai fez o recall de 25.564 veículos elétricos Kona só na Coreia do Sul, após a detecção do risco de um curto-circuito possivelmente causado por falha na fabricação das células de bateria de alta tensão. A mídia sul-coreana relata que pelo menos 15 Hyundai Kona pegaram fogo até agora – alguns deles após o recall.

O mesmo componente também é usada nos modelos Chevrolet Bolt EV, que também tiveram um recall. O Hyundai Elec City pode ser equipado com uma bateria de íon-lítio de 128 kWh ou 256 kWh e um motor elétrico de 240 kW. O alcance é de até 290 km. Além dele, a Hyundai oferece um ônibus de dois andares totalmente elétrico e um micro-ônibus County Electric.

No ano passado, a Tesla foi acusada de negligência por vender sedans elétricos Model S com um conhecido problema de fabricação que poderia fazer o veículo pegar fogo espontaneamente. Segundo uma investigação, o alumínio utilizado em vários componentes era particularmente suscetível a rachaduras.

Quando a peça rachava e o líquido de refrigeração derramava sobre a bateria, isso podia diminuir sua vida útil ou até mesmo provocar uma explosão. Documentos da investigação mostram que a Tesla sabia das peças quebradas e que os funcionários demonstraram preocupações sobre elas, enquanto os veículos estavam sendo entregues aos clientes.

Via: Reuters/InsideEVs

Redator(a)

Renato Mota é redator(a) no Olhar Digital

Redator(a)

Flávio Pinto é redator(a) no Olhar Digital