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O Supremo Tribunal Federal (STF) enviou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro. O motivo são suas constantes recomendações de uso do medicamento cloroquina como medida de prevenção contra a Covid-19.
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A notícia-crime, enviada pela ministra Rosa Weber, acusa Bolsonaro de três delitos: risco à vida ou saúde alheia (artigo 132 do Código Penal), direcionamento de recursos públicos para finalidades diferentes daquelas previstas em lei (artigo 315) e dispensa da realização de licitações fora das normas previstas em lei (Lei nº 8.666 de 1993).

A documentação foi encaminhada pelo STF à PGR em 11 de fevereiro. Agora, cabe ao atual procurador-geral da República, Augusto Aras, determinar se uma investigação será aberta contra Bolsonaro ou se o caso será arquivado.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro promove a cloroquina como medicação preventiva contra a Covid-19, apesar de dezenas de estudos conduzidos pela comunidade científica internacional indicarem que o remédio não traz efeito benéficos contra a infecção pelo novo coronavírus. A fórmula é eficaz contra a malária e contra doenças autoimunes, como o lúpus e a artrite reumatoide.
Além da cloroquina, os medicamentos azitromicina e ivermectina também foram recomendados pelo presidente. Estudos científicos já comprovaram que eles não são benéficos no tratamento da Covid-19. No caso da ivermectina, é ainda pior: a ingestão diária pode causar doenças no fígado, como a hepatite medicamentosa.
O ministério da saúde recomendava, há até pouco tempo, a adoção da cloroquina como método preventivo contra a doença causada pelo novo coronavírus. O órgão chegou até a publicar a informação falsa em um aplicativo oficial. Até o momento, nem o presidente, nem sua equipe comentaram o caso.
Fonte: CNN Brasil