A HP anunciou nesta quarta-feira (24) a compra da HyperX por US$ 425 milhões. A marca, especializada na fabricação de gadgets para gamers, é atualmente de propriedade da multinacional norte-americana Kingston.
A aquisição dará para a HP vantagem na estratégia de negócios de Sistemas Pessoais da empresa, focando no desenvolvimento de produtos para o setor de jogos.
“Continuamos a avançar nossa liderança em Sistemas Pessoais, modernizando experiências de computação e ampliando o escopo com adjacências valiosas. Vemos oportunidades significativas no crescente mercado de periféricos, e a adição do HyperX ao nosso portfólio irá gerar novas fontes de inovação e crescimento para o nosso negócio”, afirmou Enrique Lores, presidente e CEO da HP Inc., em nota oficial.
Segundo os termos do acordo, vale ressaltar que a Kingston, no entanto, continuará responsável pelos produtos do escopo de armazenamento de memória e dados, como SSDs, DRAM e flash. Assim, a HP assume propriedade apenas sobre os periféricos e acessórios gamers da marca, incluindo headsets, teclados, mouse, microfones e outros dispositivos para consoles.
“Ambas as empresas prosperam, porque nos concentramos em nossos funcionários e compartilhamos dos mesmos valores fundamentais e da mesma cultura. David Sun [cofundador e COO da Kingston] e eu vimos possibilidades para o negócio e para funcionários da HyperX, e ambos percebemos que essa mudança traz um futuro melhor para a marca”, afirmou John Tu, cofundador e CEO da Kingston.
Os trâmites da transação ainda estão em andamento e podem sofrer alterações após revisão regulatória e de outras condições habituais de fechamento, mas a previsão é de que ela seja concluída no segundo semestre deste ano.
HP compra HyperX de olho no mercado de jogos
Há alguns anos a HP investe fortemente no mercado gamer, com um portfólio específico de produtos da linha Omen. A divisão, hoje, conta com os mais variados tipos de dispositivos – de notebooks e desktops a periféricos e acessórios.
Com a movimentação, ainda não ficou claro se ambas as marcas irão coexistir de alguma forma, ou se a HP vai encerrar alguma delas em prol de uma estratégia de unificação.