Empresa deseja construir estação espacial privada com gravidade artificial

Por Edson Kaique Lima, editado por Flávio Pinto 01/03/2021 09h53, atualizada em 01/03/2021 10h18
Estação Espacial Voyager ao lado da Terra
Simulação da Estação Espacial Voyager. Crédito: Orbital Assembly Corporation
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Pode parecer coisa do Elon Musk, mas, pelo menos dessa vez, ele não tem nada a ver com isso. Uma empresa chamada Orbital Assembly Corporation anunciou seus planos para exploração extraterrestre: uma estação espacial privada para 400 passageiros com gravidade artificial. 

A ideia, que recebeu o nome de Voyager, foi apresentada durante um evento transmitido no canal do YouTube da empresa no último dia 28 de janeiro. Trata-se de uma gigantesca roda que ficaria girando no espaço para criar a gravidade artificial. 

Os planos da Orbital Assembly Corporation são de iniciar a execução do projeto já em 2025 e, atualmente, eles procuram investidores para financiar a estação. Caso saia do papel, a Voyager será o maior empreendimento construindo pelo homem fora da Terra.

Um hotel no espaço

https://youtu.be/Ao5o3EgQ-sU

Os 400 convidados da estação espacial poderão desfrutar de algo que pode ser comparado a um hotel no espaço, já que a Voyager promete ter bares, bibliotecas, academias, cassino e spa.

Mas antes de enviar sua joia da coroa, a Orbital Assembly Corporation pretende colocar alguns projetos-piloto em órbita, como um protótipo em menor escala, com 60 metros de diâmetro, que deve girar rápido o suficiente para simular a gravidade de Marte.

Depois disso, a empresa deve enviar um robô gigante chamado de Robô de Montagem de Treliças de Estrutura (STAR), que terá a função de construir a Voyager, montando-a peça por peça enquanto estiver em órbita.

Estação Espacial Privada: nova revolução industrial

Custo para construção da Voyager deve ser de cerca de US$ 1 trilhão. Crédito: Orbital Assembly Corporation

Para o CEO da empresa, John Blincow, a construção da Voyager dará início àquela que será “a próxima revolução industrial”. Para isso, a Orbital Assembly Corporation conta com pessoas experientes, como veterinários, engenheiros e pilotos com passagem pela Nasa. 

Porém, apesar da ideia ser ambiciosa, essa brincadeira não sairá por menos de US$ 1 trilhão (R$ 5,60 trilhões), o que deve gerar uma dificuldade enorme para que a empresa consiga investimento o suficiente para tirar seus planos do papel e deve ser um empecilho e tanto para os sonhos de Blincow. 

Via: Futurism 

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Redator(a)

Edson Kaique Lima é redator(a) no Olhar Digital

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Flávio Pinto é redator(a) no Olhar Digital