Um palete de 2,9 toneladas de baterias velhas será lançado no espaço pela Estação Espacial Internacional (ISS). O comando para o lançamento foi enviado pela Nasa na última quinta-feira (11) e o equipamento, que já se desprendeu da estação, se tornou o objeto mais pesado já lançado do posto avançado. 

De acordo com a Nasa, a “lixeira espacial” deverá permanecer na órbita da Terra durante um período que deve variar entre dois e quatro anos antes de retornar à atmosfera, onde não deve sobreviver por muito tempo e queimar sem representar riscos de incidentes.

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O palete foi deixado para ser lançado após a última missão japonesa de abastecimento HTV, em maio de 2020. O objetivo da viagem era de entregar seis novas baterias de lítio de alto desempenho à estrutura de energia solar da ISS. 

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Além da missão de maio passado, outras quatro foram realizadas antes, sendo a primeira delas em 2017. Ao todo, foram entregues 24 unidades de armazenamento de energia de íons de lítio para substituir as 48 de níquel-hidrogênio utilizadas anteriormente.

Lixão em órbita

Com satélites sendo lançados na órbita da Terra desde 1957, é fácil imaginar o quanto de lixo nós temos voando pelo espaço ao redor do nosso planeta.

Estes detritos, principalmente pedaços de espaçonaves, partes de foguetes e satélites que não são mais utilizados, já são considerados um problema sério pelas agências espaciais, já que representam alto risco de colisão e podem atingir velocidades de até 29.000 km/h.

Porém, hoje já existem projetos que consistem em enviar missões ao espaço para recolher parte desses detritos, alguns materiais caros usados na construção de foguetes e satélites, para reutilizá-los aqui na Terra. 

Via: Futurism Spaceflight Now

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