O Nanossatélite brasileiro NanoSatC-Br2, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi colocado em órbita na madrugada desta segunda-feira (22).
O equipamento de 1,72kg foi lançado a bordo do foguete russo Soyuz-2 e colocado em sua órbita nominal a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, e já se encontra em órbita baixa terrestre (LEO, na sigla em inglês).
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Entre outros objetivos, o NanoSatC-Br2 tem o propósito de estudar e monitorar em tempo real os distúrbios da magnetosfera terrestre, a intensidade do campo geomagnético e a precipitação de partículas energéticas sobre o território brasileiro.
Atraso no lançamento
Inicialmente, o lançamento do nanossatélite estava previsto para o sábado (20), mas por conta de um problema em um dos estágios superiores do foguete, foi necessário adiar o lançamento para uma revisão dos sistemas.
Em nota enviada para a UFSM, o diretor-geral da Roscosmos, Dmitry Rogozin, informou que seriam realizadas novas inspeções no foguete durante o domingo (21). Caso os resultados fossem positivos, seria feita uma nova tentativa de lançamento na segunda-feira (22).
Após as revisões, às 3h07h da manhã no horário de Brasília, o foguete Soyuz-2 finalmente decolou carregando o NanoSatC-Br2. A decolagem foi transmitida pelos canais oficiais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O lançamento do nanossatélite é parte do projeto de desenvolvimento de missões espaciais do MCTI com foco científico, tecnológico e educacional. O equipamento foi desenvolvido com base na plataforma CubeSat, uma base padronizada, mais barata, acessível e de rápido desenvolvimento.
Com informações da UFSM
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