Vida após a morte? Cientistas descobrem células ‘zumbis’ no cérebro humano

Por Matheus Barros, editado por André Lucena 25/03/2021 14h03, atualizada em 25/03/2021 18h53
Imagem 3D de um cérebro humano
Cérebro em 3D réditos: Shutterstock
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Cientistas da University of Illinois Chicago (UIC), nos Estados Unidos, apontaram que o cérebro humano não morre completamente como imaginamos. Segundo a pesquisa, células “zumbis” se desenvolvem a ponto de criar uma espécie de tentáculos após a morte.

Eu sei, parece bizarro, mas é ciência! A morte que conhecemos é proveniente de crenças humanas, muitas delas que apontam até uma nova vida fora da maneira física. Porém, a vida que os cientistas descobriram não possui nenhuma relação com isso, é apenas mais uma novidade do corpo humano, mais especificamente de um órgão que ainda é pouquíssimo conhecido.  

Imagem 3D do cérebro humano
Cientistas descobrem células ‘zombie’ no cérebro humano. Imagem: Olhar Digital

A pesquisa foi feita quando a equipe da UIC simulou um ambiente pós-morte em um tecido cerebral retirado de uma cirurgia de rotina. Analisando a expressão genética do tecido, pode-se perceber que as células de glia, um tipo específico de célula que faz parte do nosso sistema nervoso, cresceram em proporções absurdas. A equipe também notou que essa célula levou aproximadamente 12 horas após a morte para atingir seu tamanho máximo e, que neste cenário, havia desenvolvido tentáculos que parecem uma espécie de “braços”.

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Jeffrey Loeb, autor do estudo e chefe de neurologia na Faculdade de Medicina da UIC, afirmou que as células de glia se expandirem após a morte não surpreendeu os cientistas, mas que o importante são as implicações da descoberta.

A equipe responsável pela pesquisa publicada na revista Scientific Reports informou que a partir de agora os cientistas precisam pensar nas alterações genéticas e celulares quando efetuarem estudos pós-morte no cérebro. E, com a recente descoberta, é possível ter uma ideia de quais genes e tipos celulares do cérebro se degradam, permanecem estáveis, ou até continuam se desenvolvendo. Para a equipe da UIC, o estudo abre as portas para as investigações dos neurocientistas.

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Matheus Barros
Redator(a)

Formado em Jornalismo pela FIAM FAAM, Matheus Barros iniciou seu trabalho em redação jornalística no portal da RedeTV! e hoje atua como repórter de Internet e Redes Sociais do Olhar Digital.

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.