Pesquisadores do Comprehensive Cancer Center, da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, apontam que um medicamento oral utilizado no tratamento de doenças neuromusculares pode ajudar a prevenir uma forma comum de câncer de pele, causada por danos provenientes da radiação ultravioleta-B (UVB) do sol.
A pesquisa pode ser crucial para o tratamento do câncer de pele de células basais e escamosas que afeta mais de 5,4 milhões de pessoas nos Estados Unidos, segundo a American Cancer Society. Essa doença geralmente se repete ao longo da vida e, em estágio avançado, pode levar à desfiguração física.

Porém, este não é o primeiro estudo que envolve os receptores de dopamina. Algumas pesquisas já publicadas apontam um papel no desenvolvimento de tumores cancerígenos, porém, o papel nas lesões pré-cancerosas ainda é desconhecido.
“Os especialistas em controle do câncer têm enfatizado a importância de reduzir a exposição ao sol e praticar hábitos de proteção solar por muitos anos, mas dados científicos nos mostram que o dano cumulativo dos raios ultravioleta leva ao câncer de pele para muitas pessoas. Encontrar melhores maneiras de prevenir o desenvolvimento desses cânceres é fundamental para reduzir a carga global desta doença”, afirmou Sujit Basu, autor sênior do estudo.
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O estudo relata que o neurotransmissor/neurohormônio dopamina, ao ativar seus receptores D2, pode interromper o desenvolvimento e a progressão de certos cânceres de pele escamosos pré-cancerosos induzidos por UVB.
“Nosso estudo sugere que uma droga comumente usada que ativa receptores de dopamina específicos pode ajudar a reduzir a recorrência do câncer de pele de células escamosas e possivelmente até prevenir a doença por completo”, completou Basu. O pesquisador informou que a descoberta é emocionante, pois se trata de uma droga barata que já é utilizada em ambientes clínicos.
Via: Medical Xpress
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