A Dinamarca retirou a vacina desenvolvida pela AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, do seu programa de imunização contra a Covid-19. É o primeiro país europeu a abandonar o imunizante. A decisão foi tomada para se precaver dos efeitos colaterais da vacina, segundo autoridades de saúde dinamarquesas. O comunicado oficial, divulgado nesta quarta-feira (14), afirma que “baseando-se em análises científicas, a avaliação é que existe risco real de efeitos colaterais graves associados ao uso da vacina”.

Vacina foi feita em parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca. Imagem: Lutsenko_Oleksandr / Shutterstock.com
Vacina foi feita em parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca.
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O diretor-geral da Autoridade Sanitária da Dinamarca, Soren Brostrom, afirmou que a decisão foi tomada após a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) investigar a relação entre o imunizante e os coágulos sanguíneos desenvolvidos por pessoas imunizadas. A agência reiterou, no entanto, que os coágulos sanguíneos são efeitos colaterais muito raros do medicamento e não recomendou que os países da União Europeia suspendessem a aplicação do imunizante.

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Mesmo de acordo com a avaliação da EMA, a Autoridade Sanitária da Dinamarca argumentou que cada país deve analisar sua situação na pandemia e chegar a um consenso sobre a vacina da AstraZeneca.

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A Dinamarca, que havia adquirido 2,4 milhões de doses do imunizante, soma quase 240 mil casos de Covid-19 e cerca de 2,5 mil mortes. Na última terça-feira (13), foram registrados apenas 563 novos casos e três óbitos.

Além da vacina da AstraZeneca, o país suspendeu, também, o imunizante da Johnson & Johnson, que está sob análise nos Estados Unidos. Ontem, a FDA, agência reguladora americana, recomendou a suspensão da aplicação da vacina no país norte-americano.

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Fonte: UOL

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