O primeiro lote da vacina da Pfizer contra Covid-19 adquirida pelo Ministério da Saúde é esperado no Brasil no próximo dia 29 de abril. O governo federal fechou um contrato de 100 milhões de doses e receberá entre abril e junho cerca de 15,5 milhões de unidade do imunizante. As informações são do G1.

O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, disse que espera receber cerca de 1 milhão de doses no final de abril. Além da quantia adquirida diretamente com a farmacêutica, o Brasil ainda pode receber o imunizante por meio da Covax Facility, que vai entregar 42 milhões de vacinas ao país. Essas doses podem tanto ser da Pfizer quanto da Astrazeneca.

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Terceira dose

O primeiro lote da Pfizer deve chegar ao Brasil em meio a indícios de que pode ser necessária uma terceira dose do imunizante. A revelação foi feita por Albert Bourla, CEO da empresa. Em um painel de discussão promovido pela rede americana de farmácias CVS, o executivo explicou que a ideia seria manter em alta a imunidade de quem receber o imunizante contra a Covid-19.

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De acordo com Bourla, estudos são conduzidos para verificar se uma terceira dose será necessária ou opcional. Atualmente, a vacina da Pfizer é aplicada em campanhas de imunização nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Singapura.

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“Um cenário provável é o de que teremos a necessidade de uma terceira dose [da vacina da Pfizer] entre 6 e 12 meses e, a partir daí, uma revacinação anual, mas tudo isso ainda precisa ser confirmado”, disse Bourla durante o painel. “Existem vacinas como a da poliomielite, onde uma única dose é o suficiente, mas também há vacinas como a da gripe, que você toma todo ano. O vírus da Covid-19 é muito mais parecido com o da gripe do que com o da poliomielite”, completou.

A vacina da Pfizer já foi aprovada em definitivo pela Anvisa, inclusive foi o primeiro imunizante contra Covid-19 a receber o certificado final, assim que o primeiro lote chegar já vai poder se distribuído. A expectativa é que as vacinas venham direto da fábrica na Bélgica para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

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As vacinas atualmente oferecidas no Brasil são a CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, e a CoviShield, da farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

Via G1