A sonda Tianwen-1 vai tentar pousar em Marte na próxima sexta-feira (14), no intuito de posicionar o veículo Zhurong (popularmente chamado de “Rover chinês”) no solo do planeta vermelho. Se bem-sucedida, a China será o terceiro país a chegar em Marte, depois de EUA e Rússia.
A missão Tianwen-1 foi lançada em julho de 2020 e está circulando na órbita de Marte desde fevereiro deste ano. O “rover chinês” Zhurong está armazenado na espaçonave e tem caráter exploratório, não muito diferente do seu predecessor norte-americano. Mas ele não estará sozinho: além do veículo terrestre, há um orbitador que ficará posicionado no espaço, além do módulo de pouso (“lander”) que armazena o Zhurong.
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A Administração Nacional Espacial da China tem mantido silêncio sobre quando exatamente, na sexta-feira (14), a tentativa de pouso será conduzida, mas alguns relatos especulam que ela deve acontecer às 20h11 (horário de Brasília).
Aterrissar em Marte é um objetivo considerado bastante difícil por especialistas: cerca da metade das missões levadas ao planeta vermelho foram consideradas bem-sucedidas em seus pousos e o momento de entrada na atmosfera até ganhou um nome – “sete minutos de terror” – devido ao tempo gasto na descida e as inúmeras possibilidades de falha.
Vale lembrar que a Tianwen-1 é a primeira missão da China para Marte, e tem objetivos ambiciosos: o primeiro é assegurar a saúde da tecnologia e controle de comunicação projetadas para a missão, com o Zhurong fazendo o papel de exploração de terreno e registros de mídia. O “orbitador” também ficará encarregado de localizar um terreno propício para a montagem de uma estrutura de coleta de amostras para quando futuras missões retornarem ao planeta.
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