“É muito diferente da Microsoft de 2000”, disse CEO da empresa sobre o caso de Bill Gates

Gabriela Bulhões21/05/2021 18h44, atualizada em 21/05/2021 19h45
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Nesta sexta-feira (21), o CEO da Microsoft, Satya Nadella, respondeu as notícias sobre a conduta do fundador da empresa, Bill Gates, que questionou sobre a cultura de trabalho da marca. Ele comentou sobre a investigação que a Microsoft iniciou há dois anos sobre um caso entre Gates e outro funcionário em 2000.

O caso foi relatado meio ao divórcio de Gates e sua esposa, Melinda French Gates. Porém, o relacionamento com o funcionário teria ocorrido enquanto ele era presidente do conselho e arquiteto-chefe de software da Microsoft.

“A Microsoft de 2021 é muito diferente da Microsoft de 2000”, disse Nadella em uma entrevista na sexta-feira à CNBC e complementou que “para todos na Microsoft, nosso foco em nossa cultura, nossa diversidade, nossa inclusão, em particular, a experiência cotidiana de nosso pessoal é super importante, é uma grande prioridade.”

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O assunto reverberou por conta das alegações e relatórios sobre o comportamento de Bill Gates no local de trabalho na Microsoft e na Fundação Bill e Melinda Gates. 

No último domingo, um porta-voz da Microsoft confirmou à CNN Business que a empresa “recebeu um relato que na segunda metade de 2019 de que Bill Gates pretendia iniciar um relacionamento íntimo com um funcionário da empresa no ano 2000”. A pessoa disse que o comitê do Conselho analisou a situação para conduzir uma investigação completa.

Bill Gates deixou o cargo no conselho da Microsoft no início de 2020. Na época, a empresa disse que continuaria a servir como consultor de tecnologia para os líderes da empresa. “Houve um caso há quase 20 anos que terminou amigavelmente”, disse um porta-voz de Gates em um comunicado ao Wall Street Journal no início desta semana. 

Além disso, Nadella se posicionou sobre a questão levantada quase duas décadas após o incidente falar com a cultura da empresa: “Qualquer pessoa pode levantar qualquer questão, mesmo uma questão de 20 anos atrás. Vamos investigá-la, tomar medidas que satisfaçam a pessoa que a levantou; não temos arbitragens forçadas.”

Ademais, ele acrescentou que a empresa tem uma política que exige que os funcionários divulguem as relações de trabalho em vigor desde 2006.”No geral, a dinâmica de poder no local de trabalho não é algo que possa ser abusado de qualquer forma”, enfatizou Nadella.

Fonte: CNN

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Redator(a)

Gabriela Bulhões é redator(a) no Olhar Digital