Criptomoedas estão se tornando a nova fonte de renda de clubes de futebol

Por Matheus Barros, editado por André Lucena 15/06/2021 19h12
Bola de futebol balançando a rede do gol
Imagem: Pasko Maksim/Shutterstock
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Com a pandemia da Covid-19 os eventos precisaram ser cancelados e alguns deles, como jogos de futebol, acontecem sem a presença do público. Fator esse que está levando a busca de receita vinda de outros lugares e alguns clubes de futebol enxergaram a saída nas famosas criptomoedas.

Os times oferecem pequenas decisões aos seus torcedores que comprem seus tokens, como músicas que tocaram após os gols ou postagens nas redes sociais.

Entre os que adotaram o novo negócio, podemos citar o inglês Manchester City, o italiano Milan, a seleção da Argentina e outros. A seleção da Espanha também afirmou que possui planos de entrar neste modelo de negócio.

Estádio de futebol do clube Manchester City
Criptomoedas estão se tornando a nova fonte de renda de clubes de futebol.
Imagem: Cosmin Iftode/Shutterstock

Apesar de ser uma boa estratégia para fomentar as receitas dos clubes europeus que tiveram uma queda de 12% em 2020, muitos torcedores se posicionaram contra a iniciativa, apontando que acompanhar sua equipe do coração está ficando cada vez mais caro.

Outro ponto levantando é a volatilidade dos tokens, que podem sofrer bruscas alterações sem aviso prévio e não necessariamente seguindo o desempenho das equipes em campo.

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O presidente da associação que representa torcedores da Inglaterra e País de Gales, Malcolm Clarke, afirmou à agência de notícias Reuters que os clubes de futebol estão tentando arrancar dinheiro de seus torcedores fazendo pesquisas inconsequentes de engajamento on-line.

Para lançar seus próprios tokens, os clubes se unem a empresas de tecnologia focadas neste mercado digital, como, por exemplo, a Chiliz, que representa diversos grupos europeus e viu seus 21 tokens de capital aberto atingirem um valor de mercado de US$ 260 milhões (mais de R$ 1,3 bilhões) em 13 de junho.

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Matheus Barros
Redator(a)

Formado em Jornalismo pela FIAM FAAM, Matheus Barros iniciou seu trabalho em redação jornalística no portal da RedeTV! e hoje atua como repórter de Internet e Redes Sociais do Olhar Digital.

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.