Nesta quarta-feira (16), o telescópio espacial Hubble foi atingido por problemas de computador que levaram à interrupção de todas as observações astronômicas, de acordo com informações da Nasa.

Em março, o time de controle da missão já havia levado um susto com uma falha de hardware do instrumento, que também suspendeu temporariamente as observações.

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Desde domingo (13) o observatório orbital está ocioso, pois o computador responsável pelas coordenação dos instrumentos científicos (chamado “payload computer”, algo como “computador de carga útil”) apresentou uma falha, que causou uma parada inesperada no funcionamento.

Agora, a equipe de operações se prepara para alterná-lo por um dos módulos reserva e restaurar a operação. A falha parece ter sido originada por um erro de comunicação: o computador principal parou de receber um sinal de retorno padrão gerado pelo computador de carga útil, que indica que as operações estão normais.

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Na segunda (14), a Nasa chegou a reiniciar o computador de carga útil, porém, a falha voltou a se repetir. Depois de analisar os dados do ocorrido, a equipe está investigando a possibilidade do problema ter ocorrido em função da degradação do módulo de memória do telescópio.

Agora, estão tentando mudar para uma unidade de memória de backup. Caso funcione, o telescópio será testado por um dia, antes que os instrumentos científicos sejam ligados e as observações possam ser retomadas. Por enquanto, as câmeras e outros instrumentos estão no chamado modo de segurança.

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Crédito: Nasa

O Hubble foi lançado em 1990 e está mostrando cada vez mais sinais de envelhecimento, por mais que uma série de reparos e atualizações tenham sido feitas por astronautas em viagens espaciais. O computador com problema foi instalado durante a quinta e última missão de manutenção em 2009.

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A Nasa planeja lançar o sucessor do Hubble, o telescópio espacial James Webb, ainda em novembro. O observatório estará muito longe da Terra, aproximadamente 1 milhão de milhas (ou seja, cerca de 1,5 milhão de quilômetros) de distância em uma órbita solar.

O lançamento, que será feito a partir da Guiana Francesa usando o foguete europeu Ariane, está anos atrasado. O adiamento mais recente foi de duas semanas, resultado de problemas no processamento dos foguetes.

Fonte: Nasa

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