Ele voltou: Bandai anuncia retorno do Tamagotchi, agora em forma de smartwatch

Fabricante japonesa decidiu ressuscitar o “bichinho virtual” da década de 90 em celebração de 25º aniversário
Rafael Arbulu21/06/2021 13h22
Imagem de divulgação mostra nova versão do Tamagotchi, o famoso
Imagem: Bandai/Divulgação
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A japonesa Bandai anunciou, na última sexta-feira (18), o retorno do “Tamagotchi”, o icônico “bichinho virtual” que fez enorme sucesso no Brasil ao final da década de 1990. Por ora relegado apenas ao mercado japonês, o “lançamento” vem em comemoração ao aniversário de 25 anos do produto e agora está no formato de um smartwatch.

Tirando proveito de mais de duas décadas de evolução tecnológica, o “Tamagotchi Smart” conta com um display sensível ao toque (touchscreen), reconhecimento de voz e pedômetro, além de capacidades de conexão com os bichinhos virtuais de amigos. A ideia é aumentar a imersão do usuário com o “pet digital”, já que, ao tocar na tela, você “faz carinho” nele e, com a voz, você conversa e comanda o “animal”.

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https://youtu.be/Tv1PO-DkTXA

De acordo com uma página dedicada no site da fabricante, o Tamagotchi Smart vem com 30 horas de autonomia de bateria. Inicialmente, há um esquema bastante confuso de “sorteio” para primeiros compradores, mas a Bandai confirma que o dispositivo será vendido no varejo normalmente a partir de 23 de novembro de 2011, por ¥7.480 (R$ 342,12, na conversão direta).

Mais além, será possível habilitar novos conteúdos por meio da compra (separada) de chaves físicas especiais. Segundo a Bandai, cada uma será vendida por ¥1.100 (R$ 50,31), mas não foram informados quais conteúdos seriam liberados por elas.

O Tamagotchi original foi lançado em 1996 (com muitas versões atualizadas ao longo dos anos), e trazia funções de interação como alimentar, botar para dormir, jogar “pedra/papel/tesoura” (sim, é sério – e olha que ele sequer tinha mãos) e acariciar. As atividades essenciais, porém, obedeciam a horários específicos – meio dia para alimentação, momentos noturnos para dormir etc.

A “vida” do bichinho virtual durava, em média, entre sete e nove dias, onde, se você fizesse tudo certo, o Tamagotchi viraria um anjinho. Se você não cuidasse dele direito (ou se tentasse usar uma trapaça de manipular o relógio para fazê-lo crescer mais rápido), o resultado seria um diabinho.

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Jornalista formado pela Universidade Paulista, Rafael é especializado em tecnologia, cultura pop, além de cobrir a editoria de Ciências e Espaço no Olhar Digital. Em experiências passadas, começou como repórter e editor de games em diversas publicações do meio, e também já cobriu agenda de cidades, cotidiano e esportes.