Cerca de 4 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e pensando em prezar pela sequencia da vacinação, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou os brasileiros que já possuem o direito, só que ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra o vírus, a procurarem um posto de saúde.

“As vacinas são seguras e devem ser utilizadas”, argumentou o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo, às 20h30. Além disso, ele afirmou que “vocês devem confiar nas vacinas”.

publicidade

No caso das pessoas estarem escolhendo o imunizante, Queiroga explicou que “vacina boa é a que está disponível no posto e é aplicada em cada um dos brasileiros”. Ele disse que todos os imunizantes disponíveis para vacinação no Brasil receberam o aval da Anvisa e, por isso são seguros e eficazes.

Até setembro de 2021, todos os brasileiros com idade acima de 18 anos terão tomado a primeira dose da vacina e a segunda dose, até dezembro. “O Ministério da Saúde tem trabalhado fortemente para antecipar as doses de vacinas para fazer nossa campanha acelerar”. pontuou.

publicidade

Leia mais:

Vacina para gestantes

Queiroga esclareceu sobre a vacinação de gestantes pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), sendo que já foram aplicadas mais de 87 mil doses em grávidas em todo o Brasil. O Ministério da Saúde recomenda que se vacinem apenas as gestantes com comorbidades e adiantou que a pasta deve ter um posicionamento para a vacinação de grávidas sem comorbidades nas próximas semanas.

publicidade

Segundo Queiroga, as vacinas com o vírus inativo são seguras para as gestantes: “Hoje, a orientação é vacinar [as grávidas] com Pfizer e Coronavac”. Através da Secretaria de Vigilância, o PNI acompanha as gestantes que fazem o uso da vacina. As grávidas que tomaram a vacina da AstraZeneca antes da suspensão poderão tomar a segunda dose após o puerpério, ou seja, 45 dias depois do nascimento do bebê.

Uma a cada cinco gestantes/puérperas mortas por Covid-19 não teve acesso a UTI
Uma a cada cinco gestantes/puérperas mortas por Covid-19 não teve acesso a UTI. Créditos: Shutterstock

Estratégia para vacinação

Por fim, o ministro destacou as diversas estratégias que o governo brasileiro adotou para a aquisição de vacinas. Por exemplo:

publicidade
  • A adesão ao mecanismo Covax Facility;
  • A parceria com farmacêuticas do exterior como Pfizer e Janssen;
  • O contrato firmado com o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac;
  • O mecanismo de transferência de tecnologia firmado entre a Fiocruz e a AstraZeneca.

“Isso resultou numa vacina segura, eficaz, efetiva e custo-efetiva, então o preço da vacina é bastante interessante, um preço menor que US$ 4 por dose”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!