No dia 8 de julho, a polícia japonesa prendeu um homem de 27 anos acusado de comercializar saves modificados de ‘The Legend of Zelda: Beath of the Wild’, do Nintendo Switch. A detenção ocorreu por conta da violação da lei de prevenção da concorrência desleal vigente no Japão.

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Embora a prisão possa parecer um tanto excessiva (e talvez exótica) na nossa perspectiva, o Japão vem mantendo uma política rigorosa de repressão a softwares ilegais ou modificados.

Em vigor desde 2018, o “Ato de Prevenção à Competição Injusta” do Japão foi idealizado para inibir um leque amplo de infrações digitais, com penas que incluem multas e detenção.

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Infração lucrativa

De acordo com informações do Dexerto, Ichimin Sho, morador de Tóquio, colocou o save de ‘Breath of the Wild’ à venda em um site de leilões no mês de abril.

O arquivo poderia ser customizado conforme os pedidos dos clientes. O anúncio descrevia o artigo como o “save definitivo” e prometia acesso a itens raros ou habilidades no nível máximo, entre outras facilidades.

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Imagem mostra embalagem do jogo e um cartucho.
Evidências coletadas pela polícia na prisão do acusado de vender saves adulterados de ‘The Legend of Zelda: Breath of the Wild’. Crédito: Broadcasting System of Niigata/Reprodução

Segundo as autoridades japonesas, o anúncio despertou a atenção da polícia municipal da cidade de Niigata, responsável pela apreensão de Sho. O infrator relatou que realizava vendas de saves de Zelda desde 2019, cada um no valor de 3.500 ienes, o equivalente a cerca de R$ 165.

Embora o valor individual de cada save pareça modesto, Sho acumulou um montante considerável com as vendas: 10 milhões de ienes. Em conversão para nossa moeda, são cerca de R$ 470 mil.

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A prisão de Sho é similar a outro caso recente no Japão, que terminou com a prisão de um homem acusado de vender pokémon hackeado em ‘Sword and Shield’.

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