Nesta quarta-feira (14), Singapura apresentou uma das maiores usinas flutuantes de energia solar do mundo. A nova estrutura conta com uma superfície do tamanho de quase 45 campos de futebol e totaliza 122 mil painéis solares no reservatório de Tengeh.

A nova usina disponibiliza a produção de eletricidade necessária para alimentar as cinco estações de tratamento de água de Singapura. Além disso, a novidade significa um enorme desafio para o desenvolvimento de projetos de energias renováveis.

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Isso porque a usina solar flutuante pode gerar até 60 megawatts de eletricidade e reduzirá a emissão de dióxido de carbono equivalente a 7 mil automóveis circulando na estrada. As informações vêm da Sembcorp Industries e da Agência de Gestão da Águas da Singapura (PUB) os quais são sócios neste projeto.

“A energia solar é abundante, limpa e verde, e é fundamental para reduzir a pegada de carbono do PUB e também de Singapura”, pontuou o presidente-executivo da agência, Ng Joo Hee.

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Além disso, Singapura desenvolveu ‘fazendas solares’ no Estreito de Johor, que faz divisa com a Malásia, e outras em terra. A cidade-Estado é ameaçada pelo aumento do nível da água dos mares por causa da mudança climática e está ciente da urgência de reduzir as emissões de CO₂.

Vale lembrar que em fevereiro, o governo da Singapura anunciou um “Plano Verde”, que objetiva a plantação de árvores, a redução do volume de resíduos enviados aos aterros e o aumento do número de postos de recarga para carros elétricos.

A iniciativa planeja quadruplicar a produção de energia solar e alcançar 2% do consumo em 2025 e 3% em 2030, o que equivale às necessidades de 350 mil casas por ano.

Fonte: AFP

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