De acordo com o The Washington Post, dados de localização de um telefone celular, obtidos e vazados por corretores de informações, podem ter levado à suposta renúncia de um padre que trabalhava para a Conferência de Bispos Católicos dos EUA.

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Tráfego de dados ligados ao padre indicavam quando e onde ele estava usando o aplicativo de namoro LGBTQIA+ Grindr. Ele pediu afastamento de suas funções. Imagem: Faizal Ramli/Shutterstock

Segundo a publicação, o tráfego de dados que estavam ligados ao padre indicava quando e onde ele estava usando o aplicativo de namoro LGBTQIA+ Grindr. As informações foram compartilhados com a instituição onde o religioso trabalhava como secretário-geral.

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Dados podem ser vazados pelos próprios aplicativos

Este é mais um exemplo de como a coleta e venda de localização e outros dados pessoais por corretores pode ser invasiva. Embora os dados vendidos por essas empresas sejam ostensivamente anônimos, ficou claro que os indivíduos podem ser identificados e rastreados. 

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Essa tem sido uma grande preocupação entre os defensores da privacidade há anos, especialmente depois que empresas foram flagradas vendendo dados para agências de segurança pública. O próprio Grindr já foi multado pelo governo norueguês pela prática de venda de dados.

A história do padre demonstra como dados disponíveis comercialmente podem ser usados ​​contra alguém e como a indústria de corretagem de dados relativamente desconhecida pode ter consequências profundas na vida das pessoas. 

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Com informações do site The Verge.

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