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Uma pesquisa publicada no mBio, jornal de acesso aberto da American Society for Microbiology, afirma que as células T não são essenciais na recuperação de pacientes da Covid-19, além de não serem fator decisivo na complexidade da infecção.
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O estudo realizou testes em macacos e afirmou que aqueles que possuíam uma forte depleção de células T desenvolveram uma resposta potente a segunda infecção pelo SARS-CoV-2.

“Começamos este estudo no início da pandemia, tentando descobrir como fazer um bom modelo para estudar a doença em humanos usando animais. Os macacos se mostraram mais resistentes à doença do que esperávamos, então queríamos tentar descobrir por que isso aconteceu e tentar obter alguns insights sobre a doença em humanos também”, relatou o responsável pela pesquisa, Kim Hasenkrug.
Hasenkrug afirmou que com os resultados finais da pesquisa é possível comprovar que as respostas dos anticorpos são mais importantes para proteção pela vacinação do que as respostas vindas pelas células T.
Os pesquisadores esgotaram as células T dos macacos e os infectaram com o vírus da Covid-19 para compreender a resposta do organismo. Seis semanas após a recuperação dos macacos, o processo foi repetido para avaliar a memória imunológica.
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“Descobrimos que obtivemos respostas de memória realmente boas, independentemente de termos esgotado as células T ou não. Basicamente, encontramos anticorpos neutralizantes de vírus muito fortes, e eles são os anticorpos mais importantes no controle da infecção. Isso foi inesperado pela maioria dos imunologistas, virologistas e vacinologistas”, explicou Hasenkrug.
O cientista relatou ainda que os macacos apresentaram respostas imunológicas mais fortes na ligação com o patógeno viral, o que foi observado por meio da troca de classes. Hasenkrug disse que isso ocorreu, provavelmente, como uma resposta compensatória do organismo.
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