Uma pesquisa feita pela Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, apontou que casos de demência, como o Alzheimer, devem triplicar até 2050. Estima-se que os casos passarão dos 57,4 milhões registrados em 2019 para 152,8 milhões em 2050.
O estudo divulgado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC) em 2021 utilizou dados de 1999 a 2019 do Carga Global de Doenças (GBD, na sigla em inglês) para compreender as tendências de saúde em todo o mundo.
De acordo com o estudo, um dos principais motivos para o aumento nos casos de demência é o envelhecimento natural da população mundial. No entanto, esse fator varia em diferentes regiões do mundo.
A pesquisa registra que cerca de 6,8 milhões de casos de demência podem surgir devido ao tabagismo, alto índice de massa corporal (IMC) e alto nível de glicemia em jejum.
“O grande aumento previsto no número de indivíduos com demência enfatiza a necessidade vital de pesquisas focadas na descoberta de tratamentos modificadores da doença e intervenções eficazes de baixo custo para a prevenção ou retardo do início da demência”, a principal autora do estudo, Emma Nichols.
A diretora científica da Associação de Alzheimer, Maria C. Carrillo, alertou que com os dados obtidos é necessário descobrir intervenções que reduzam o risco de demência por meio de fatores de estilo de vida, como educação, dieta e exercícios.
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“Sem tratamentos eficazes para parar, retardar ou prevenir o Alzheimer e a demência em geral, esse número aumentará para além de 2050″, concluiu Carrillo.
Segundo o jornal O Globo, o estudo norte-americano registrou que as melhoras estimadas nos níveis de educação levarão a um declínio na prevalência de demência de 6,2 milhões de casos.
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