Curadores de um museu de Londres descobriram a possível impressão digital de Michelangelo em uma escultura de cera de 500 anos. A obra foi pensada para compor uma escultura maior na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

A escultura nomeada como ‘A Slave’ nunca foi concluída e pertence ao Victoria and Albert Museum. E, durante uma mudança de local nas obras de arte, curadores do museu notaram uma digital nunca percebida na parte de trás da estátua.

Imagem ampliada da possível impressão digital de Michelangelo. Imagem: Victoria and Albert Museum

Acredita-se que as alterações de temperatura, motivo que incentivou a mudança na disposição das artes, modificou a composição da cera, deixando a impressão digital de Michelangelo aparente.

“Essas marcas sugeririam a presença física do processo criativo de um artista, ou seja, é onde a mente e a mão de alguma forma se unem”, comentou Peta Motture, curadora do museu.

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Para confirmar se a digital é realmente do artista renascentista, os curadores irão compará-la com a impressão digital encontrada em uma estátua de 1530, conhecida como ‘Dois Lutadores’.

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A descoberta foi revelada na série ‘Secrets of the Museum’, da BBC, que estreou no dia 20 de julho.

O que torna a impressão digital de Michelangelo mais importante é o fato do artista ter destruído diversas obras antes de morrer. Não se sabe ao certo o que motivou essa atitude do artista, mas existem teorias que apontam que o verdadeiro intuito foi evitar plágio ou então garantir que as pessoas não vissem a dedicação colocada nas obras.

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