A Women Game Jam (WGJ) chega agora neste mês de agosto à sua quinta edição, mantendo o propósito de incluir mais mulheres, sejam elas cis, trans ou pessoas não binárias, na indústria de jogos. A edição 2021 ruma para um evento híbrido, com sedes presenciais na Austrália e online nos demais países, entre os dias 20 e 22 de agosto.

No evento de 2020, mais de mil pessoas participaram, resultando em mais de 100 jogos publicados em 15 países. Antes da WSJ 2021 há ainda outras oportunidades para as inscritas. Entre 6 e 19 de agosto acontecem ciclos de palestras, painéis e workshops online e com interpretação simultânea para libras.

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Uma das novidades deste ano, de acordo com a organização, é a We Game Jam. O evento irmão passou a existir para acolher outros grupos de expressão de gênero não femininos. Por se chamar “women” (mulheres, em inglês) e isso poder soar problemático dentro dessas identidades, a organização desenvolveu o We Game Jam, para acolher esse público, composto principalmente de identidades transmasculinas.

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“A ideia é identificar e fortalecer essa comunidade para que o evento ganhe cada vez mais público e autonomia para decidir suas necessidades e demandas específicas, ao mesmo tempo que conversa e se inclui na estrutura atual da Women Game Jam”, diz a divulgação.

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A maratona desafia as pessoas participantes a desenvolver um jogo, digital ou analógico, com base em um tema secreto. A WJS acontece através do Discord, separado por idiomas: espanhol, português e inglês. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de agosto através DESTE FORMULÁRIO.

O foco da edição 2021 é a troca de experiências, construção de uma comunidade forte, unida e engajada, a fim de criar um ecossistema diverso e acolhedor. Atualmente, a Women Game Jam é a maior maratona de desenvolvimento de jogos com recorte de gênero da América Latina.

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Tendo o tipo de evento como a porta de entrada para uma carreira na área de desenvolvimento de jogos, a organização pretende oferecer às mulheres cis, trans e às pessoas não binárias espaço para experiência, para que comecem a desenvolver um portfólio.

“Um local onde essas pessoas possam se sentir mais seguras, mais fortes e, consequentemente, mais empoderadas ao se verem refletidas em todes participantes e que, assim, passem a ocupar esses espaços, tornando-os mais amigáveis para pessoas de qualquer gênero, raça e credo”, conclui a divulgação.

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