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O uso de armadilhas digitais – o phishing – levou a prejuízos que aumentaram quase 4 vezes desde 2015, passando de US$ 3,8 milhões anuais para US$ 14,8 milhões. Essa é uma das conclusões do estudo do Instituto Ponemon, patrocinado pela consultoria Proofpoint, que avaliou os prejuízos do phishing em grandes empresas dos EUA.
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As empresas avaliadas têm em média 9.567 funcionários. Em média, para cada funcionário, perderam 7 horas de trabalho e US$ 1.500 (R$ 7.844 na cotação de hoje, 17/08/21) anuais. Essa perda de tempo está ligada a simplesmente parar, por conta de ameaças, refazer credenciais ou ter seus equipamentos avariados.
Os ataques de phishing se dividem em dois tipos: ransomware e business e-mail compromise (BEC, “comprometimento de e-mail empresarial”).
Ransomware é quando os criminosos cobram resgate para liberar os computadores, o acesso a login ou não distribuir dados confidenciais obtidos. Já BEC é quando alguém se passa por um membro da empresa ou um contato comercial através de e-mail para induzir a transferências bancárias para o invasor.
Resgate após phishing é um prejuízo menor
Uma das coisas mais inesperadas no estudo foi que apenas 20% do prejuízo causado por ransomware é por conta do resgate. Os outros 80% são de investimentos de emergência em medidas de segurança, danos por perda de equipamento, e, principalmente, danos por perda de horas de trabalho.
| Problema | Custo |
| Conter malware | US$ 353.582 |
| Custo de malware não contido | US$ 807.506 |
| Perdas de produtividade | US$ 3.234.459 |
| Custo para conter roubo de credenciais | US$ 692.531 |
| Custo de roubo de credenciais não contido | US$ 2.776.340 |
| Custo total do phishing | US$ 7.864.418 |
| Custo total do BEC | US$ 5.965.534 |
| Valor pago de resgate do phishing | US$ 996.265 |
| Prejuízo total | US$ 14.826.217 |
O vice-presidente de estratégia de cibersegurança da Proofpoint, Ryan Kalember, tem uma hipótese. Ele afirma que o custo de roubo de identidade explodiu nos últimos anos por conta de criminosos escolherem fazer funcionários, e não redes, de alvo, usando da chamada engenharia social. Em outras palavras: enganando as pessoas a digitarem suas credenciais, fazerem transferências, instalarem programas maliciosos.
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Kalember afirma: “Até organizações desenvolverem uma abordagem de cibersegurança centrada em pessoas, que inclua treinamento de conscientização de segurança e proteção integrada de ameaças para impedir e remediar essas ameaças, ataques de phishing continuarão.”
Via Threat Post