O Furacão Ida tem potencial para ser o mais caro da história, superando até mesmo o Katrina, segundo balanço preliminar divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), via Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) dos EUA. Segundo o documento, o impacto social não foi tão forte – até agora, foram quatro mortes em meio à destruição -, mas a passagem do furacão pela Louisiana, nos EUA, bateu com força na rede elétrica, interrompendo serviços por longos prazos.

O Furacão Ida chegou à Louisiana no último domingo (29 de agosto), com ventos de 240 km/h de velocidade, além de chuvas torrenciais e inundações que precursam tempestadas de grande porte. A trilha de destruição foi capturada por fotos tiradas por satélites da empresa Maxar Technologies e divulgadas pela Nasa. Veja na galeria abaixo:

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Segundo Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM): “Muitas vezes, o impacto econômico só é sentido após o evento e é isso que deve acontecer, porque vimos grandes danos à rede elétrica na Louisiana. É possível que o custo econômico seja maior do que o causado pelo furacão Katrina”.

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Taalas disse que os dados completos ainda estão sendo coletados, uma vez que autoridades de resgate e limpeza pública dos EUA ainda estão atuando no controle de danos e auxílio emergencial a pessoas afetadas pela passagem do furacão. A expectativa, porém, é a de que a conta suba – e suba muito.

“Não sabemos quanto vai custar no final”, lamentou o secretário, que ressaltou que tudo dependerá dos investimentos dispostos no restabelecimento da rede elétrica, a parte mais afetada pelo desastre. Segundo o New York Times, até terça-feira (31 de agosto), mais de um milhão de pessoas enfrentaram problemas de energia.

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Em setembro de 2005, a região de Nova Orleans, também na Louisiana, foi atingida pelo Furacão Katrina – até então o mais danoso da história dos EUA -, que causou cerca de 1,8 mil mortes, além de quase US$ 164 bilhões (R$ 847,77 bilhões) em danos e prejuízos. Devido à posição da Louisiana no mapa, o estado norte-americano é geralmente um alvo primário de tempestades tropicais que vêm do Atlântico, normalmente direcionadas até ele após deixarem a região caribenha. Essa é uma das principais razões pelas quais o poder econômico do estado se mantém abaixo da média.

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