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Uma equipe da Empa e do Hospital Cantonal, da Suiça, está desenvolvendo uma nova e menos invasiva forma de diagnosticar a doença de Alzheimer. O estudo piloto, que foi publicado na Science Advances e teve sucesso já nos primeiros resultados, criou um exame de sangue que permitirá um diagnóstico confiável usando microscopia de força atômica (AFM).
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De acordo com informações do medical Xpress, nos métodos atuais, o exame é feito a partir da determinação da quantidade total dos fluidos responsáveis pelo desenvolvimento da doença neurodegenerativa: peptídeos beta-amilóides e proteínas tau. No entanto, elas não permitem a visualização de diferenças na forma e condição dos acúmulos de proteínas.
Peter Nirmalraj, físico e um dos autores da pesquisa, se propôs então a detectar não apenas a presença das proteínas suspeitas, mas também a determinar sua forma e variáveis, bem como suas quantidades.

O novo método permite a observação em escala nanométrica no sangue e não destrói a estrutura e morfologia das proteínas. Foram analisadas 50 amostras de sangue pacientes com e sem Alzheimer. Para manter a fidelidade na interpretação dos dados, não foram revelados aos cientistas as pessoas que tinham ou não a doença.
“Essa era a única maneira de garantir que a interpretação dos dados permanecesse objetiva”, explicou Nirmalraj.
Nos resultados, os especialistas foram capazes de identificar um padrão que combinava com o estágio da doença nos pacientes: pessoas com doença de Alzheimer tinham grandes quantidades de fibras de proteína compostas de peptídeos beta-amilóides e proteínas tau. Nas pessoas saudáveis, as fibras se apresentaram em menor quantidade.
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Segundo a equipe, isso prova a viabilidade da análise de sangue usando a tecnologia AFM e possibilita novas abordagens em diagnóstico e terapia.
“Se um exame de sangue confiável pudesse ser desenvolvido com base neste método, as pessoas com suspeita de Alzheimer seriam poupadas da desagradável punção do canal vertebral para poderem diagnosticar a doença de forma confiável. “, disse Nirmalraj.
No entanto, o grupo ressalta que há um grande período até que o exame possa ser disponibilizado em hospitais. Para o próximo passo, os especialistas ainda pretendem aprofundar os estudos usando dados para identificar estágios da doença e realizar análises químicas.
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