A Uber anunciou na última sexta-feira (24) o lançamento de planos de aposentadoria para seus motoristas no Reino Unido. A decisão veio após a empresa ser obrigada pela Justiça a conceder direitos trabalhistas a 70 mil motoristas do aplicativo que, por sua vez, foram reclassificados como trabalhadores, com direito a salário-mínimo e férias remunerada.

Ainda segundo a companhia de transportes americana, a mudança contribuirá com 3% da renda de motoristas para o plano de pensão e eles poderão escolher entre contribuir com um mínimo de 5% de sua renda no serviço.

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De acordo com informações da Reuters, tanto a Uber, como a GMB, entidade britânica que representa os motoristas no país, defendem que outras companhias de transporte por aplicativo no país – como Ola, Bolt e Addison Lee – ofereçam direitos similares a seus motoristas.

Para o regulador dos planos de pensão do Reino Unido, a Uber tem dado “passos positivos” com as novas ações.

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O mediador também recomendou que todas as empresas da chamada “gig economy” (economia criativa) coloquem funcionários em planos de aposentadoria parecidos e afirmou que vai fiscalizar as empresas que não envolverem seus trabalhadores “voluntariamente e imediatamente”.

“A [tendência é que a] gig economy vai crescer mais, à medida que o Reino Unido deixa a pandemia e as empresas se recuperam, e é correto que todos os trabalhadores que contribuam com essa economia recebam as pensões a que têm direito”, afirmou um porta-voz.

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Uber vai lançar planos de aposentadoria no Reino Unido. Imagem: Divulgação Uber

A crise da Uber no Brasil

Tornou-se comum usuários da Uber e da 99 reclamarem da demora para encontrar um motorista em sua região – mesmo que seja um local central e de fácil acesso.

Além disso, os preços também têm chamado atenção, já que mesmo em horários que não seriam considerados de “alta demanda” ou “dinâmico” os valores permanecem altos.

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De acordo com uma reportagem feita pela CNN Brasil Business, a situação não se trata apenas de sensação dos consumidores. Algo está acontecendo no mercado de apps de mobilidade e um dos problemas apontados é a alta da gasolina.

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Recentemente, tanto a Uber como a 99 anunciaram reajustes de tarifas cobradas dos motoristas que trabalham nos aplicativos.

O objetivo é diminuir o prejuízo que vem sendo causado pela baixa demanda e alta no valor do combustível no Brasil.

Crédito imagem principal: Shutterstock

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