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O professor Ralph Maddison e o Dr. Jonathan Rawstorn do Instituto de Atividade Física e Nutrição de Deakin desenvolveram uma plataforma digital para celulares que permite que médicos acompanhem os programas de exercícios de reabilitação de pacientes com problemas cardíacos.
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“A reabilitação cardíaca salva vidas, mas muitas pessoas perdem porque não podem participar de programas hospitalares, e relativamente poucos serviços de reabilitação australianos oferecem alternativas”, disse o Dr. Rawstorn.
Chamado de ‘The Smartphone Cardiac Rehabilitation, Assisted Self-Management’ ou apenas SCRAM, o aplicativo envia os dados dos pacientes pelo sistema de armazenamento na nuvem para seus médicos, permitindo que os especialistas monitorem, verifiquem o desempenho e personalizem as atividades. O conceito de monitoramento remoto, com feedback imediato para médicos e especialistas em reabilitação, é pioneiro.

Segundo a pesquisa, divulgada pelo Medical Xpress, aqueles que realizam um programa de exercícios de reabilitação cardíaca têm 30% de redução do risco de morte por causas cardiovasculares e 20% de redução do risco de hospitalização, mas as taxas de frequência são baixas. Mesmo antes da Covid-19, apenas de 20 a 30% das pessoas elegíveis participavam de programas de reabilitação.
“Alternativas como a plataforma SCRAM se tornaram ainda mais importantes durante a pandemia, quando muitos programas hospitalares foram fechados, especialmente em Victoria e NSW. Muitos serviços lançaram programas por telefone, mas eles não podem fornecer monitoramento ou treinamento de perto. A plataforma SCRAM resolve esses problemas”, explicou Rawstorn.
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Além de tudo, o SCRAM também fornece suporte e aconselhamento sobre estilo de vida por meio de notificações push. De acordo com os desenvolvedores da plataforma, a necessidade do app foi percebida devido os médicos e especialistas em reabilitação cardíaca não terem meios independentes de monitorar os pós-operatórios dos pacientes.
Nesta linha, a pesquisa indica que a ferramenta também tem potencial para monitoramento remoto de outras doenças, como pessoas com diabetes, e condições pré e pós-operatórias.
O SCRAM já está sendo testado por serviços de saúde nas regiões da Austrália e Suécia.
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