Na última semana, as declarações da ex-gerente de integridade do Facebook, Frances Haugen, no Senado dos Estados Unidos repercutiram bastante, porém, ela não é a primeira ex-funcionária a alertar sobre os problemas dentro da empresa e na plataforma.

De acordo com ela, o Facebook sabe muito bem como tornar as suas redes sociais mais seguras, só que não o fazem “pois colocaram seus lucros astronômicos acima das pessoas”. Só que antes dela, Brian Waismeyer, outro membro da equipe de integridade, postou uma mensagem de despedida e disse o que causou o desencanto.

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O Washington Post revelou que ele afirmou que a grande marca se tornou “excepcionalmente difícil” para pessoas com o emprego como o dele, “a ponto de impedir o progresso e esgotar aqueles que lutam contra ele”.

Além disso, ele se dedicou a um projeto para ajudar vítimas de pornografia a denunciar tais postagens. Mas o projeto foi encerrado, o que incomodou toda a equipe participante. Com isso, ele afirmou que o trabalho na empresa pode ser prejudicial pela “exposição repetida a conteúdo ou contato nocivo, por meio de entrevistas ou pesquisas, com pessoas que foram prejudicadas ou que prejudicaram outras pessoas nas redes sociais”.

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Um outro funcionário – sem o nome divulgado – disse ao Washington Post que descobriu sérios problemas em grupos privados do Facebook, os quais atuam “além dos olhos do público” e ainda com conteúdo de ódio. Neste caso, eles esperavam ajudar a resolver, só que existem barreiras internas. “Eles [o Facebook] estavam apenas zero por cento interessados”, argumentou.

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Ademais, o jornal noticiou que havia o relato de dezenas de funcionários e também ex-funcionários que afirmam que o Facebook está muito focado pelo crescimento e por isso, não quer assumir nenhuma reforma sistêmica que possa prejudicar.

Fonte: UOL

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