A Livraria Cultura enfrenta problemas financeiros desde 2015. Para contornar o problema a empresa vendeu a plataforma Estante Virtual para a Magazine Luiza em 2020, entrou com pedido de recuperação judicial em 2018 e fechou diversas lojas.

Com os impactos da pandemia, os planos de recuperação foram reestruturados. Segundo Sergio Herz, presidente da companhia, a Cultura vai apostar em um novo modelo de negócio que inclui o redimensionamento das lojas e a oferta de um assinatura aos clientes (“Cultura Pass”) no valor de R$ 14,90.

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Segundo Herz, a partir de novembro, a Cultura terá lojas menores. Serão apenas cinco operando — três em São Paulo, uma em Porto Alegre e outra em Recife. 

Já o clube de assinaturas permitirá que os clientes levem qualquer livro para casa pagando uma taxa de R$ 14,90 mensais. Vai funcionar assim: caso devolva o livro em 30 dias, o consumidor pode “levar” outro. Se preferir ficar com a obra, o assinante paga o preço cheio do produto com um desconto de 20%.

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Trajetória da Livraria Cultura

A Livraria Cultura iniciou sua trajetória de crescimento em 2009, ano em que a empresa chegou a vender 25% das suas ações no mercado. Mirando expansão, a Cultura apostou nas chamadas “megastores” e chegou a registrar faturamento de R$ 440 milhões em 2014.

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No entanto, a crise que ganhou força em 2015 impactou os negócios da companhia. Em 2018 as dívidas chegaram a R$ 285 milhões.

Atualmente, a rede também conta com o crescimento das vendas de livros para voltar a crescer. O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) aponta que as vendas no segmento cresceram 48,5% no primeiro semestre frente ao mesmo período do ano passado.

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Fonte: Estadão

Créditos da imagem principal: fizkes/Shutterstock

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